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terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Movimento de Utentes diz que taxas vão aumentar dificuldades dos portugueses
O porta-voz do MUSP, Carlos Braga, afirma que “esta medida vai aumentar significativamente as dificuldades sociais dos portugueses” e assume uma posição contrária a este aumento. “Somos contra o pagamento das taxas desde a sua implementação, porque esta é uma medida que não se justifica”, refere.
O representante do MUSP relembra que os portugueses vivem já “grandes dificuldades económicas e sociais” e que estas são medidas “puramente economicistas” do Governo. “Este anúncio revela com grande nitidez que o Governo trata as pessoas como objectos”, afirma Carlos Braga.
Relativamente ao alargamento das isenções, o ministério da Saúde assegura que um milhão de portugueses ficará de fora da obrigação de pagamento das taxas. Carlos Braga desvaloriza, e diz que “o aumento das isenções apenas atinge rendimentos muito baixos”. “Esta medida revela as opções políticas deste Governo”, declara.
O ministro da Saúde Paulo Macedo anunciou ontem, no programa da RTP Prós e Contras, que a partir de Janeiro de 2012 as consultas nos centros de saúde passam de 2,25 euros para 5 euros, enquanto a taxa moderadora nas urgências hospitalares passa de 9,60 euros para 20 euros. Com estas medidas, o Governo prevê arrecadar uma receita de cerca de cem milhões de euros.
in http://www.publico.pt/Sociedade/movimento-de-utentes-diz-que-taxas-vao-aumentar-dificuldades-dos-portugueses-1523942
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Conferência vai discutir as TIC na área da saúde
Tema: As TIC e a Saúde no Portugal de 2011Local: Auditório do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa
Data: 15 de Dezembro de 2011
Horas: 09h15
Com este evento pretende-se trazer para a sociedade civil um momento de reflexão sobre estas questões e onde se encontra Portugal nesta trajectória de mudança. Esta iniciativa será desenvolvida em articulação com entidades do Ministério da Saúde, entidades prestadoras de cuidados de saúde públicas e privadas, com instituições universitárias e com fornecedores de soluções e tecnologias.
Contactos:
Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação
Rua Alexandre Cabral, Nº 2C - Loja A 1600-803 Lisboa
Tel.: 21 751 07 62
Fax: 21 757 05 16
E-mail: secretariado@apdsi.pt
Sítio web: http://www.apdsi.pt
Sessão sobre Saúde Mental
Tema: A Saúde Mental na Agenda da Saúde GlobalLocal: Fundação Calouste Gulbenkian - Auditório 3
Data: 6 de Dezembro de 2011
Horas: 18h15
A Plataforma Gulbenkian para a Saúde Mental Global, iniciativa da Fundação Calouste Gulbenkian, em parceria com a Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa e a colaboração técnica da Organização Mundial de Saúde, será apresentada por Benedetto Saraceno, que preside à Global Initiative on Psychiatry, da Universidade de Genebra. Esta Plataforma pretende criar uma rede de conhecimentos e experiências que possa servir os países subdesenvolvidos e em vias de desenvolvimento, que enfrentam um aumento da prevalência das doenças não comunicáveis, estando previsto o estabelecimento de parcerias com instituições no Brasil e na Índia. O projecto pretende dar continuidade à intervenção da Fundação Gulbenkian no cenário complexo da Saúde Mental Global, no seguimento de outras iniciativas como o Estudo Epidemiológico Nacional sobre Morbilidade Psiquiátrica e o Fórum "Mind Faces - As Diferentes Faces da Saúde Mental", em 2010. O livro resultante do Fórum será também apresentado neste dia por Shekhar Saxena, director do Departamento de Saúde Mental e Abuso de Estupefacientes da Organização Mundial de Saúde.
Contactos:
Fundação Calouste Gulbenkian
Serviço de Saúde e Desenvolvimento Humano
Tel: 21 782 35 60
E-mail: conferencias.saude@gulbenkian.pt
Sítio web: www.gulbenkian.pt
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Jornadas
IV Jornadas de Terapia Ocupacional em Saúde Mental
Tema: Terapia Ocupacional...Uma Identidade ConsolidadaLocal: Auditório Bento Menni, Clínica de São José
Data: 24 e 25 de Novembro de 2011
Os objectivos desta IV Jornada são: Promover um encontro e partilha de experiências em Saúde Mental; Proporcionar o conhecimento do processo de certificação de qualidade e o impacto do mesmo na abordagem dos terapeuta ocupacionais; Proporcionar o conhecimento de novas abordagens em Saúde Mental com experiencias nacionais e internacionais; Contribuir para o desenvolvimento da investigação em saúde mental, pela prática da Terapia Ocupacional e possibilitar a reflexão sobre novas metodologias de avaliação.
Contactos:
IHSCJ - Clínica Psiquiátrica de São José
Azinhaga da Torre do Fato, 8 1600-774 Lisboa
Tel.: 21 712 51 10
Fax: 21 712 51 19
E-mail: ivjornadato@gmail.com
Sítio web: www.observatoriohospitaleiro.com / www.irmashospitaleiras.pt/cpsj/
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Congresso da Sociedade Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental
Tema: Informação e Saúde Mental
Local: Auditório do Instituto Piaget - campos académico de Silves, em Silves
Data: 10 e 11 de Novembro de 2011
A Sociedade Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental está a organizar este congresso numa altura em que o conteúdo e a gestão da informação, assumem um papel cada vez mais relevante, para a adopção dos comportamentos das pessoas, e, por conseguinte determinante para a promoção da saúde/aparecimento da doença mental consideramos de extrema importância a sua discussão e debate, pelo que solicitamos a sua colaboração na divulgação desta informação junto dos potenciais interessados. Os principais temas a debater no congresso serão: Impacte da Literacia na Promoção da Saúde mental; Informoterapia/Psicoeducação; Empowerment e Recovery; Estimulação cognitiva/remediação cognitiva; Comunidades mentalmente saudáveis no séc. XXI; Papel da informação (défice ou execesso) no desenvolvimento da doença mental; Novos paradigmas da comunicação em Saúde Mental; Literacia, vulnerabilidade e resiliência e Meios de comunicação e saúde mental.
Contactos:
Sociedade Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental
Escola Superior de Enfermagem do Porto
Rua Dr. António Bernadino de Almeida, s/n. 4200-72 Porto
Telm: 92 209 71 45
E-mail: congresso.spesm@gmail.com
Sítio web: http://spesm.org
Local: Auditório do Instituto Piaget - campos académico de Silves, em Silves
Data: 10 e 11 de Novembro de 2011
A Sociedade Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental está a organizar este congresso numa altura em que o conteúdo e a gestão da informação, assumem um papel cada vez mais relevante, para a adopção dos comportamentos das pessoas, e, por conseguinte determinante para a promoção da saúde/aparecimento da doença mental consideramos de extrema importância a sua discussão e debate, pelo que solicitamos a sua colaboração na divulgação desta informação junto dos potenciais interessados. Os principais temas a debater no congresso serão: Impacte da Literacia na Promoção da Saúde mental; Informoterapia/Psicoeducação; Empowerment e Recovery; Estimulação cognitiva/remediação cognitiva; Comunidades mentalmente saudáveis no séc. XXI; Papel da informação (défice ou execesso) no desenvolvimento da doença mental; Novos paradigmas da comunicação em Saúde Mental; Literacia, vulnerabilidade e resiliência e Meios de comunicação e saúde mental.
Contactos:
Sociedade Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental
Escola Superior de Enfermagem do Porto
Rua Dr. António Bernadino de Almeida, s/n. 4200-72 Porto
Telm: 92 209 71 45
E-mail: congresso.spesm@gmail.com
Sítio web: http://spesm.org
sábado, 29 de outubro de 2011
Notícias
“Beja Diversidades” integra Rede Social do distrito
de Beja
|
A Rede Social do
Distrito de Beja vai contar com a participação da “Beja Diversidades”. Esta é
uma nova estrutura que conta com o apoio da Opus Gay e que tem como principal
objectivo ajudar à mudança das mentalidades e atitudes em relação às questões
da orientação sexual, identidade de género, homofobia e violência doméstica.
André Ventura, fundador da “Beja Diversidades” disse que a integração na Rede Social era “muito
importante”. O mesmo responsável explicou que espera a cedência de um espaço
físico por parte da Câmara de Beja. Esta organização vai promover, brevemente,
um convívio entre os jovens do concelho no Cinte-teatro Pax Julia, em Beja e
vai dinamizar diversos rastreios ligados à saúde, em parceria com o Hospital
Curry Cabral.
A “Beja Diversidades” tem também aconselhamento e atendimento on-line através do site da estrutura em www.bejadiversidades.pt.gd
A “Beja Diversidades” tem também aconselhamento e atendimento on-line através do site da estrutura em www.bejadiversidades.pt.gd
domingo, 31 de julho de 2011
Prevenir as toxicodependências em contextos de tempos livres
Projecto 'A Aventura da Prevenção' do Instituto de Administração da Saúde e Assuntos Sociais
O Instituto de Administração da Saúde e Assuntos Sociais, IP-RAM, através do Serviço de Prevenção de Toxicodependência, desenvolve nestas férias o projecto 'A Aventura da Prevenção', que consiste na realização de actividades de sensibilização em contexto 'outdoor', no Jardim Público de Santa Luzia, visando a prevenção das toxicodependências e a promoção da saúde em contextos de lazer e recreação.
Estas acções são dirigidas a crianças e jovens que integram diversos projectos que decorrem ao longo das férias lectivas na RAM. O Serviço de Prevenção de Toxicodependência dinamiza este projecto com diversas entidades, nomeadamente autarquias, clubes desportivos, juntas de freguesia e outras entidades privadas, resultado da crescente procura sentida em anos anteriores, o que reforça a validade deste projecto de prevenção das toxicodependências que se realiza em tempo de férias dos mais novos.
O calendário das actividades compreende três períodos de intervenção ao longo dos meses de Verão. O primeiro período teve já início no dia 15 de Julho e termina a 29 de Julho. O segundo decorre entre 16 e 31 de Agosto e o último inicia-se a 1 e termina a 15 de Setembro.
Para os diferentes grupos de crianças e jovens, o Serviço de Prevenção de Toxicodependência concebeu um conjunto de actividades preventivas, constituídas por dinâmicas apelativas e desafiadoras onde os jovens têm a oportunidade de treinar competências como a auto-confiança, a auto-disciplina, estabelecer objectivos, testar os limites e preencher a necessidade de aventura através da adrenalina de um risco controlado, as quais são fundamentais para uma atitude de recusa face ao consumo de drogas.
Apenas 30 por cento dos doentes com hepatite em Portugal estão diagnosticados
Hepatite? Se acha que esta doença é apenas de alcoólicos, toxicodependentes e de pessoas com uma vida sexual promíscua, corre sérios riscos de estar entre os 70 por cento dos 200 mil portugueses que se estima serem portadores destes tipos de vírus sem o saberem.
A hepatite é traiçoeira. É como um fruto reluzente que não dá quaisquer sinais de estar podre por dentro. É uma doença silenciosa que quando se manifesta é porque - provavelmente - será tarde de mais para o fígado recuperar. A Organização Mundial de Saúde (OMS) decidiu, por isso, criar uma data comum para alertar para este problema: hoje assinala-se pela primeira vez a 28 de Julho o Dia Mundial das Hepatites, data de nascimento de Baruch Blumberg, Nobel da Medicina que descobriu o vírus da hepatite B na década de 60 e a respectiva vacina. O PÚBLICO foi ouvir médicos e doentes, sobre os dois tipos de hepatite mais comuns: B e C.
Estimativas da OMS apontam para que existam mais de 350 milhões de pessoas com hepatite B crónica e pelo menos 250 milhões com hepatite C. As zonas mais afectadas são China, Índia, África e Europa de Leste mas, com os movimentos migratórios, são cada vez mais os países que criam bolsas com esta infecção que pode provocar inflamação do fígado e que pode evoluir para fibrose, cirrose e cancro primário do fígado. Portugal é um dos países com média a baixa prevalência - ou seja cerca de 100 mil pessoas têm hepatite B e quase outras tantas hepatite C, sendo que 70 por cento não sabem. Mas a comunidade imigrante já representará mais de 30 mil das infecções. O HIV, a título de exemplo, atinge 20 a 30 mil portugueses.
"O corpo habitua-se"
Norberto é reformado, tem 62 anos, e vive em Lisboa. Há mais de 20 anos, perante algum cansaço e depois de umas análises à sua mulher terem revelado contacto com o vírus da hepatite B, fez análises de rotina que acusaram a doença. "Quando a médica me disse que tinha hepatite B primeiro foi como beber um copo de água. Só quando saí da consulta é que percebi. Parecia que o mundo tinha desabado. Na altura era igual a uma sentença de morte e eu tinha um filho pequeno", contou ao PÚBLICO.
Algum tempo depois foi parar às mãos de Leopoldo Matos, hepatologista e director do Serviço de Gastrenterologia do Hospital Egas Moniz (Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental). Seguiu à risca durante um ano as três injecções semanais que aprendeu a dar a si próprio e resistiu aos efeitos secundários iniciais do tratamento, semelhantes aos de uma gripe forte, que os actuais medicamentos já minimizam.
Mesmo assim, Norberto assevera: " O importante é não desistir e o corpo depois habitua-se. Fui sempre cumpridor com o tratamento e cuidadoso com o álcool que é o nosso inimigo quando temos hepatite. E a verdade é que fiquei curado. Já não tenho sinais do vírus." No caso da hepatite C já há medicamentos que curam muitos casos. Na hepatite B há uma vacina (que faz parte do Plano Nacional de Vacinação) e, para quem está infectado, terapêuticas que ajudam a reduzir a carga viral, dependendo depois do sistema imunitário de cada doente a capacidade de cura.
Sobre o contágio, Norberto pensa que terá sido nos tempos de tropa onde teve um grande acidente. " Ficámos misturados os vivos e os mortos, com sangue por todo o lado e fiquei internado seis meses. Mas quando soube da doença nunca escondi. Não podemos ter preconceito. Quando temos uma doença é quando mais precisamos do apoio dos outros." Mesmo assim prefere dar apenas o primeiro nome.
Os antigos militares são um dos grupos de risco, assim como pessoas com transfusões e cirurgias antes dos anos 90, trocas de seringas e relações sexuais desprotegidas. Mas simples idas à manicure, um cruzar de escovas de dentes ou tratamentos dentários podem ser suficientes pois os vírus resistem várias horas, mesmo quando submetidos a elevadas temperaturas.
Estimativas da OMS apontam para que existam mais de 350 milhões de pessoas com hepatite B crónica e pelo menos 250 milhões com hepatite C. As zonas mais afectadas são China, Índia, África e Europa de Leste mas, com os movimentos migratórios, são cada vez mais os países que criam bolsas com esta infecção que pode provocar inflamação do fígado e que pode evoluir para fibrose, cirrose e cancro primário do fígado. Portugal é um dos países com média a baixa prevalência - ou seja cerca de 100 mil pessoas têm hepatite B e quase outras tantas hepatite C, sendo que 70 por cento não sabem. Mas a comunidade imigrante já representará mais de 30 mil das infecções. O HIV, a título de exemplo, atinge 20 a 30 mil portugueses.
"O corpo habitua-se"
Norberto é reformado, tem 62 anos, e vive em Lisboa. Há mais de 20 anos, perante algum cansaço e depois de umas análises à sua mulher terem revelado contacto com o vírus da hepatite B, fez análises de rotina que acusaram a doença. "Quando a médica me disse que tinha hepatite B primeiro foi como beber um copo de água. Só quando saí da consulta é que percebi. Parecia que o mundo tinha desabado. Na altura era igual a uma sentença de morte e eu tinha um filho pequeno", contou ao PÚBLICO.
Algum tempo depois foi parar às mãos de Leopoldo Matos, hepatologista e director do Serviço de Gastrenterologia do Hospital Egas Moniz (Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental). Seguiu à risca durante um ano as três injecções semanais que aprendeu a dar a si próprio e resistiu aos efeitos secundários iniciais do tratamento, semelhantes aos de uma gripe forte, que os actuais medicamentos já minimizam.
Mesmo assim, Norberto assevera: " O importante é não desistir e o corpo depois habitua-se. Fui sempre cumpridor com o tratamento e cuidadoso com o álcool que é o nosso inimigo quando temos hepatite. E a verdade é que fiquei curado. Já não tenho sinais do vírus." No caso da hepatite C já há medicamentos que curam muitos casos. Na hepatite B há uma vacina (que faz parte do Plano Nacional de Vacinação) e, para quem está infectado, terapêuticas que ajudam a reduzir a carga viral, dependendo depois do sistema imunitário de cada doente a capacidade de cura.
Sobre o contágio, Norberto pensa que terá sido nos tempos de tropa onde teve um grande acidente. " Ficámos misturados os vivos e os mortos, com sangue por todo o lado e fiquei internado seis meses. Mas quando soube da doença nunca escondi. Não podemos ter preconceito. Quando temos uma doença é quando mais precisamos do apoio dos outros." Mesmo assim prefere dar apenas o primeiro nome.
Os antigos militares são um dos grupos de risco, assim como pessoas com transfusões e cirurgias antes dos anos 90, trocas de seringas e relações sexuais desprotegidas. Mas simples idas à manicure, um cruzar de escovas de dentes ou tratamentos dentários podem ser suficientes pois os vírus resistem várias horas, mesmo quando submetidos a elevadas temperaturas.
Leopoldo Matos confirma que Norberto é um bom exemplo de adesão à terapêutica - um dos principais problemas. "Estamos com um grande problema de diagnóstico tardio. Na maioria dos casos os doentes descobrem por acaso. Caso contrário chegam-nos à consulta em circunstâncias exuberantes como o drama do carcinoma hepato-celular com todos os custos que isso envolve", disse ao PÚBLICO o especialista durante o congresso da Associação Europeia para o Estudo do Fígado, que decorreu recentemente em Berlim.Uma opinião corroborada por Rui Tato Marinho, do Hospital de Santa Maria (Centro Hospitalar Lisboa Norte), membro da Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado e também presente no encontro. Tato Marinho alerta mesmo que "os anos de vida potencialmente perdidos com as doenças de fígado já estão quase iguais aos da doença cardíaca", pelo que seria "importante sensibilizar os médicos de família para incluírem nas análises a ALT" - uma das formas de despistar problemas do fígado.
"Apagar fogo com gasolina"
Também Filipe Calinas, do Hospital dos Capuchos (Centro Hospitalar de Lisboa Central), insiste que "quando um doente é referenciado atempadamente a probabilidade de vir a morrer devido à hepatite é muito reduzida". Quanto a conselhos, insiste que “até os indivíduos mais conservadores podem estar infectados”, que se deve “seguir a medicação à risca” e lembra que nas hepatites “álcool é como apagar fogo com gasolina”.
Um conselho que assenta a Tiago Tavares, de 36 anos, que há dois anos descobriu ter hepatite C. "Tive problemas relacionados com álcool e fiquei com alguns problemas de estômago que me levaram ao médico. Nas análises globais que pediram detectaram a hepatite C e já com níveis muito elevados. Estou há um ano a fazer comprimidos e uma injecção por semana. De início custou mas é o melhor para mim. Temos de ser positivos e tenho tentado ajudar outras pessoas a estarem atentas. Quanto a resultados os médicos dizem que o vírus está a desaparecer. Talvez me cure e quase de certeza que se cumprir tudo não morro disto", diz o actual desempregado.
"A estratégia do quadrado da batalha de Aljubarrota é a melhor para as hepatites. São vírus que se replicam com facilidade e depressa e temos de actuar em várias frentes: no sistema imunitário e ao mesmo tempo nas várias fracções do vírus. Mas para isso é preciso que os doentes apareçam. O drama é que são doenças silenciosas e nós somos como máquinas que devíamos ir a revisões periódicas. O problema não é ter a doença. É não se saber que se tem", resume Fátima Serejo, especialista do Hospital de Santa Maria.
"Apagar fogo com gasolina"
Também Filipe Calinas, do Hospital dos Capuchos (Centro Hospitalar de Lisboa Central), insiste que "quando um doente é referenciado atempadamente a probabilidade de vir a morrer devido à hepatite é muito reduzida". Quanto a conselhos, insiste que “até os indivíduos mais conservadores podem estar infectados”, que se deve “seguir a medicação à risca” e lembra que nas hepatites “álcool é como apagar fogo com gasolina”.
Um conselho que assenta a Tiago Tavares, de 36 anos, que há dois anos descobriu ter hepatite C. "Tive problemas relacionados com álcool e fiquei com alguns problemas de estômago que me levaram ao médico. Nas análises globais que pediram detectaram a hepatite C e já com níveis muito elevados. Estou há um ano a fazer comprimidos e uma injecção por semana. De início custou mas é o melhor para mim. Temos de ser positivos e tenho tentado ajudar outras pessoas a estarem atentas. Quanto a resultados os médicos dizem que o vírus está a desaparecer. Talvez me cure e quase de certeza que se cumprir tudo não morro disto", diz o actual desempregado.
"A estratégia do quadrado da batalha de Aljubarrota é a melhor para as hepatites. São vírus que se replicam com facilidade e depressa e temos de actuar em várias frentes: no sistema imunitário e ao mesmo tempo nas várias fracções do vírus. Mas para isso é preciso que os doentes apareçam. O drama é que são doenças silenciosas e nós somos como máquinas que devíamos ir a revisões periódicas. O problema não é ter a doença. É não se saber que se tem", resume Fátima Serejo, especialista do Hospital de Santa Maria.
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Formações Abraço - Entidade Formadora AcreditadaDesde a sua criação, a Associação ABRAÇO desenvolveu formações para os mais diversos públicos-alvo, assentando as suas ações na transmissão de conhecimentos na área do VIH/Sida. Na continuidade desta atividade e com a preocupação de proporcionar aos nossos formandos ações de formação com a máxima qualidade, a Associação ABRAÇO criou, este ano, o Departamento de Formação, o qual se encontra acreditado pela DGERT e pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional. Após estar certificada, a nossa equipa desenvolveu formações na área do VIH/Sida, como também Formações Pedagógicas Iniciais de Formadores. Estas irão iniciar em Outubro deste ano, pelo que poderão pré-inscrever-se GRATUITAMENTE até dia 14 de Outubro de 2011. Formação Total de Horas Horário Preço Data de Início VIH/Sida 25h 2ª e 4ª 18:30 às 21:30 120€ 24/10/2011 Crianças com VIH/Sida 25h 3ª e 5ª 18:30 às 22:30 120€ 25/10/2011 Intervenção Psicológica no VIH/Sida 50h Sábados 9h às 17h 250€ 22/10/2011 Intervenção Social no VIH/Sida 50h Domingos 9h às 17h 250€ 23/10/2011 Form. Pedag. Inicial de Formadores 90h Laboral 2ª à 5ª10:00 às 18:00 230€ 24/10/2011 Pós-Laboral 2ª à 5ª 18:30 às 22:30 Pós-Laboral Intensivo 2ª à 6ª 18:00 à 00:00 No caso de querer inscrever-se, solicite a sua ficha de pré-inscrição via email para o seguinte endereço: com o assunto “Inscrição Formação” |
terça-feira, 3 de maio de 2011
XIII Seminário NIASM – Saúde Mental
Os eventos organizados pelo NIASM são:
- no dia 19 de Maio de 2011, no Cineteatro de Alcobaça, o XIII Seminário NIASM – Saúde Mental designado "Mal me quer, bem me quer, muito, pouco ou nada – A Construção de uma Matriz Transdisciplinar";
- Em complementaridade irá promover um Workshop: “Teritórios de Fronteira – Entre a Depressão e a Somatização”, dia 17 de Maio de Maio de 2011, no Forte de Peniche, com o Prof. Dr. Rui Mota Cardoso.
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Vacina contra vírus da SIDA reduz carga viral
Investigadores do Hospital Clínic, em Barcelona, tiveram bons resultados nos testes da vacina terapêutica contra o vírus da SIDA. O fármaco permitiu pela primeira vez "uma redução significativa da carga viral". Se tudo correr bem, vai ser comercializada dentro de três anos.
Apesar da boa notícia "a queda na carga viral continua a ser insuficiente". As conclusões são dos cientistas do HIVACAT, programa público-privado catalão que desenvolve vacinas terapêuticas e preventivas contra o HIV.
O objectivo é encontrar uma vacina que permita "minimizar a necessidade de tratamento antirretroviral", já que ele é "crónico" e "o seu consumo diário é incómodo" e dispendioso.
Se chegasse já ao mercado, a vacina beneficiaria mais rapidamente os países mais pobres já que seria uma forma de tratamento muito mais barato que os actuais tratamentos antirretrovirais.
Apesar da boa notícia "a queda na carga viral continua a ser insuficiente". As conclusões são dos cientistas do HIVACAT, programa público-privado catalão que desenvolve vacinas terapêuticas e preventivas contra o HIV.
O objectivo é encontrar uma vacina que permita "minimizar a necessidade de tratamento antirretroviral", já que ele é "crónico" e "o seu consumo diário é incómodo" e dispendioso.
Se chegasse já ao mercado, a vacina beneficiaria mais rapidamente os países mais pobres já que seria uma forma de tratamento muito mais barato que os actuais tratamentos antirretrovirais.
sábado, 5 de março de 2011
Creating incentives for quality by publishing information on performance por Gwyn Bevan
Ciclo Conferências Qualidade em Saúde
Sexta, 11 Mar 201110:30
Aud. 2
Entrada livre
Transmissão directa online http://live.fccn.pt/fcg/
PARA MAC:
Usando o software VLC (www.videolan.org), e especificamente a última versão 1.1.3, pode-se abrir o link http://live.fccn.pt/fcg/orador.asx (opção File/Open Network).
Sexta, 11 Mar 2011, 10:30
CREATING INCENTIVES FOR QUALITY BY PUBLISHING INFORMATION ON PERFORMANCE
Gwyn Bevan, The London School of Economics and Political Science, Reino Unido
Quinta, 7 Abr 2011, 10:30
Aud. 2
PATIENT SAFETY: SIGN OF THE TIMES?
Liam Donaldson, National Patient Safety Agency, Reino Unido
Terça, 10 Mai 2011, 10:30
Aud. 2
QUALITY IN HEALTH CARE: PRESENT AND FUTUREElizabeth McGlynn, RAND Health, EUA
Sexta, 9 Set 2011, 10:30
Auditório INFARMED
HEALTHCARE IMPROVEMENT WITH LIMITED RESOURCESBlanton Godfrey, North Carolina State University College of Textiles, EUA
Terça, 18 Out 2011, 10:30
Aud. 2
PAY-FOR PERFORMANCE: HOW TO HANDLE INCENTIVES FOR QUALITY?Alan Maynard, Hull York Medical School, Reino Unido
Terça, 8 Nov 2011, 10:30
QUALITY IN HEALTH CARE:
THE ROLE OF GOVERNMENT POLITICS AND POLICY MAKINGCarolyn Clancy Agency for Healthcare Research and Quality, EUA
SOBRE O CICLO DE CONFERÊNCIAS
A qualidade dos cuidados de saúde tornou-se, nos últimos anos, prioritária na gestão de organizações de saúde. Em contexto de forte contenção de custos e escassez de recursos, é imperioso promover a efectividade e a eficiência. Com este ciclo de conferências pretende-se fazer um ponto de situação sobre o que tem sido a preocupação com a qualidade na prestação de cuidados de saúde no passado, o ponto em que nos encontramos agora, e o que se perspectiva para o futuro.
Organização: Fundação Calouste Gulbenkian, Escola Nacional de Saúde Pública e Comissão Sectorial da Saúde do Instituto Português da Qualidade, em colaboração com Direcção-Geral da Saúde e a Administração Central do Sistema de Saúde.
INFORMAÇÕES E CONTACTOSAv. de Berna, 45A
1067-001 Lisboa
Telf: +351217823560
conferencias.saude@gulbenkian.pt
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