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domingo, 31 de julho de 2011

Apenas 30 por cento dos doentes com hepatite em Portugal estão diagnosticados

Hepatite? Se acha que esta doença é apenas de alcoólicos, toxicodependentes e de pessoas com uma vida sexual promíscua, corre sérios riscos de estar entre os 70 por cento dos 200 mil portugueses que se estima serem portadores destes tipos de vírus sem o saberem.
Muitos doentes chegam aos hospitais demasiado tarde Muitos doentes chegam aos hospitais demasiado tarde (Foto: Paulo Pimenta/arquivo)

A hepatite é traiçoeira. É como um fruto reluzente que não dá quaisquer sinais de estar podre por dentro. É uma doença silenciosa que quando se manifesta é porque - provavelmente - será tarde de mais para o fígado recuperar. A Organização Mundial de Saúde (OMS) decidiu, por isso, criar uma data comum para alertar para este problema: hoje assinala-se pela primeira vez a 28 de Julho o Dia Mundial das Hepatites, data de nascimento de Baruch Blumberg, Nobel da Medicina que descobriu o vírus da hepatite B na década de 60 e a respectiva vacina. O PÚBLICO foi ouvir médicos e doentes, sobre os dois tipos de hepatite mais comuns: B e C.

Estimativas da OMS apontam para que existam mais de 350 milhões de pessoas com hepatite B crónica e pelo menos 250 milhões com hepatite C. As zonas mais afectadas são China, Índia, África e Europa de Leste mas, com os movimentos migratórios, são cada vez mais os países que criam bolsas com esta infecção que pode provocar inflamação do fígado e que pode evoluir para fibrose, cirrose e cancro primário do fígado. Portugal é um dos países com média a baixa prevalência - ou seja cerca de 100 mil pessoas têm hepatite B e quase outras tantas hepatite C, sendo que 70 por cento não sabem. Mas a comunidade imigrante já representará mais de 30 mil das infecções. O HIV, a título de exemplo, atinge 20 a 30 mil portugueses.

"O corpo habitua-se"

Norberto é reformado, tem 62 anos, e vive em Lisboa. Há mais de 20 anos, perante algum cansaço e depois de umas análises à sua mulher terem revelado contacto com o vírus da hepatite B, fez análises de rotina que acusaram a doença. "Quando a médica me disse que tinha hepatite B primeiro foi como beber um copo de água. Só quando saí da consulta é que percebi. Parecia que o mundo tinha desabado. Na altura era igual a uma sentença de morte e eu tinha um filho pequeno", contou ao PÚBLICO.

Algum tempo depois foi parar às mãos de Leopoldo Matos, hepatologista e director do Serviço de Gastrenterologia do Hospital Egas Moniz (Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental). Seguiu à risca durante um ano as três injecções semanais que aprendeu a dar a si próprio e resistiu aos efeitos secundários iniciais do tratamento, semelhantes aos de uma gripe forte, que os actuais medicamentos já minimizam.

Mesmo assim, Norberto assevera: " O importante é não desistir e o corpo depois habitua-se. Fui sempre cumpridor com o tratamento e cuidadoso com o álcool que é o nosso inimigo quando temos hepatite. E a verdade é que fiquei curado. Já não tenho sinais do vírus." No caso da hepatite C já há medicamentos que curam muitos casos. Na hepatite B há uma vacina (que faz parte do Plano Nacional de Vacinação) e, para quem está infectado, terapêuticas que ajudam a reduzir a carga viral, dependendo depois do sistema imunitário de cada doente a capacidade de cura.

Sobre o contágio, Norberto pensa que terá sido nos tempos de tropa onde teve um grande acidente. " Ficámos misturados os vivos e os mortos, com sangue por todo o lado e fiquei internado seis meses. Mas quando soube da doença nunca escondi. Não podemos ter preconceito. Quando temos uma doença é quando mais precisamos do apoio dos outros." Mesmo assim prefere dar apenas o primeiro nome.

Os antigos militares são um dos grupos de risco, assim como pessoas com transfusões e cirurgias antes dos anos 90, trocas de seringas e relações sexuais desprotegidas. Mas simples idas à manicure, um cruzar de escovas de dentes ou tratamentos dentários podem ser suficientes pois os vírus resistem várias horas, mesmo quando submetidos a elevadas temperaturas.
 
 Leopoldo Matos confirma que Norberto é um bom exemplo de adesão à terapêutica - um dos principais problemas. "Estamos com um grande problema de diagnóstico tardio. Na maioria dos casos os doentes descobrem por acaso. Caso contrário chegam-nos à consulta em circunstâncias exuberantes como o drama do carcinoma hepato-celular com todos os custos que isso envolve", disse ao PÚBLICO o especialista durante o congresso da Associação Europeia para o Estudo do Fígado, que decorreu recentemente em Berlim.Uma opinião corroborada por Rui Tato Marinho, do Hospital de Santa Maria (Centro Hospitalar Lisboa Norte), membro da Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado e também presente no encontro. Tato Marinho alerta mesmo que "os anos de vida potencialmente perdidos com as doenças de fígado já estão quase iguais aos da doença cardíaca", pelo que seria "importante sensibilizar os médicos de família para incluírem nas análises a ALT" - uma das formas de despistar problemas do fígado.

"Apagar fogo com gasolina"

Também Filipe Calinas, do Hospital dos Capuchos (Centro Hospitalar de Lisboa Central), insiste que "quando um doente é referenciado atempadamente a probabilidade de vir a morrer devido à hepatite é muito reduzida". Quanto a conselhos, insiste que “até os indivíduos mais conservadores podem estar infectados”, que se deve “seguir a medicação à risca” e lembra que nas hepatites “álcool é como apagar fogo com gasolina”.

Um conselho que assenta a Tiago Tavares, de 36 anos, que há dois anos descobriu ter hepatite C. "Tive problemas relacionados com álcool e fiquei com alguns problemas de estômago que me levaram ao médico. Nas análises globais que pediram detectaram a hepatite C e já com níveis muito elevados. Estou há um ano a fazer comprimidos e uma injecção por semana. De início custou mas é o melhor para mim. Temos de ser positivos e tenho tentado ajudar outras pessoas a estarem atentas. Quanto a resultados os médicos dizem que o vírus está a desaparecer. Talvez me cure e quase de certeza que se cumprir tudo não morro disto", diz o actual desempregado.

"A estratégia do quadrado da batalha de Aljubarrota é a melhor para as hepatites. São vírus que se replicam com facilidade e depressa e temos de actuar em várias frentes: no sistema imunitário e ao mesmo tempo nas várias fracções do vírus. Mas para isso é preciso que os doentes apareçam. O drama é que são doenças silenciosas e nós somos como máquinas que devíamos ir a revisões periódicas. O problema não é ter a doença. É não se saber que se tem", resume Fátima Serejo, especialista do Hospital de Santa Maria.
 

Divulgação

ESTÃO ABERTAS AS CANDIDATURAS AOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO
ANO LECTIVO 2011 / 2012

CANDIDATURA
- Período de Candidatura – 5 de Julho a 16 de Setembro de 2011
- Afixação de Resultados – 20 de Setembro de 2011
- Reclamações – 21 de Setembro de 2011
- Matrícula e Inscrição – 21 a 28 de Setembro de 2011

CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO
  • Administração de Redes e Sistemas Informáticos *
  • Empreendedorismo Criativo
  • Gestão e Qualificação de Organizações sem Fins Lucrativos
  • Intervenção de Emergência em Catástrofe
  • Psicoterapia Breve
  • Psicoterapia da Criança e do Adolescente
  • Psicoterapia Psicanalítica
  • Sexualidade


* Parceria com o Instituto Superior Politécnico de Gaia. O 1º ano (parte curricular) decorre no ISMT, correspondendo a uma Pós-Graduação em Administração de Redes e Sistemas Informáticos. Os alunos que a frequentem e concluam com sucesso, poderão ingressar no Mestrado com o mesmo nome, a decorrer no ISPGAYA, tendo automaticamente equivalência à parte curricular do Mestrado.

DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA
- Boletim de Candidatura
- Curriculum Vitae
- Certificado de Habilitações
- Fotocópia do Bilhete de Identidade ou de outro documento de identificação
- Fotocópia do Cartão de Contribuinte

CRITÉRIOS DE SELECÇÃO
- Licenciatura ou licenciaturas indicadas como preferenciais
- Classificação da licenciatura ou equivalente
- Currículo académico, científico e técnico
- Experiência profissional
- Eventual entrevista

CONTACTOS
Morada – Largo da Cruz de Celas, nº1 3000-132 Coimbra
Telf. – 239 488 30 /39/ 43/ 44
Fax – 239488031
E-mail – esae@ismt.pt; alexandra@ismt.pt; elisabete@ismt.pt; fatima@ismt.pt

domingo, 17 de julho de 2011

Nuno Crato vai fechar "de imediato" 266 escolas do 1º ciclo (1º ao 4º ano de escolaridade) com menos de 21 alunos.
O ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, vai fechar, "de imediato", 266 escolas do 1º ciclo (1º ao 4º ano de escolaridade) com menos de 21 alunos. Crato anunciou o encerramento em conferência de imprensa, onde explicou que a medida foi tomada "com o acordo das respectivas autarquias" e adiantando que são escolas para as quais existem centros escolares prontos a receber os estudantes "em condições adequadas".
Recorde-se que, no início deste mês, o ministro tinha dito que estava a reavaliar o plano de encerramento de 654 escolas do 1º ciclo com menos de 21 alunos, prevista pela anterior ministra, Isabel Alçada, para o final do mês de Julho. No entanto, na altura, esclareceu que "a racionalização da rede escolar implicará necessariamente o encerramento de escolas".
Outra medida anunciada por Crato para combater as médias negativas a Português e a Matemática nos exames nacionais do ensino secundário, divulgadas ontem, foi o aumento da carga horária destas duas disciplinas.
"Reforça-se a aprendizagem de duas disciplinas estruturantes, a Língua Portuguesa e a Matemática, aumentando o número total de horas" em cada uma delas, ao longo dos 2º e 3º ciclos do ensino básico (do 5º ao 9º ano). A medida entrará em vigor já no próximo ano lectivo de 2011/2012, que se inicia em Setembro, e será feita ajustando a carga horária do Estudo Acompanhado e suprimindo a Área de Projecto, nos 2º e 3º ciclo. No 3º ciclo (7º ao 9º) será também suprimido o Estudo Acompanhado.
Entretanto, Crato admitiu também que irá ser estudada uma reforma dos programas curriculares, que poderá "possivelmente" entrar em vigor já no ano seguinte (2012/2013).

in http://economico.sapo.pt/noticias/governo-fecha-266-escolas_122726.html

sábado, 16 de julho de 2011

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO NÃO FORMAL PARA CRIANÇAS

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO NÃO FORMAL PARA CRIANÇAS

Objectivos

  • Promover momentos de lazer, divertimento e bem-estar;
  • Desenvolver a Cidadania e o Espírito de Equipa;
  • Sensibilizar para o Ambiente, a Natureza e os Animais;
  • Sensibilizar para as diferentes culturas da região;
  • Promover actividades culturais de forma divertida;
  • Desenvolver capacidades de saber fazer associadas a trabalhos manuais, teatro, dança, relaxe e artes marciais;
  • Promover o conhecimento da região com rotas inseridas em planos de jogos.

 

E-Goi

 

INFORMAÇÕES

Destinatários: Crianças dos 6 aos 11 anos
Horário: 08:30 às 18:30
Datas / Turnos:
1º Turno
4 a 15 de Julho
2º Turno
18 a 29 de Julho
3º Turno
1 a 12 de Agosto
4º Turno
16 a 26 de Agosto
5º Turno
29 de Agosto a 9 de Setembro
Saiba mais »

Actividades

  • “O meu cavalo” – Actividades inseridas em área especializada onde é promovido o contacto com o Cavalo, a sua alimentação, higiene, quem é o cavalo e iniciação à equitação;
  • “Expressões” – Promoção das expressões dramática e plástica. Inclusão em actividades com outros grupos de crianças e intercultura; visitas a museus, castelo, roteiros na região, ateliers que ensinam o saber fazer, como por exemplo fazer o pão, papel, brinquedos, livros, cultivo ….;
  • “Inventar o movimento” – Actividades de danças de diversos géneros, relaxamento e meditação, defesa pessoal e judo;
  • “CozinhArtes” – Workshops de culinária ….;
  • “Soldados da Paz” – Actividades dinamizadas em conjunto com corporações de bombeiros, aprender o espírito do voluntariado;
  • “Um dia com os meus avós” – Actividades a desenvolver com grupos de idosos nomeadamente contos e lendas, histórias, provérbios, jogos e músicas tradicionais;
  • “Idas ao estrangeiro” – Actividades desenvolvidas em vários espaços como Maceira, Marinha Grande …..;
  • “Centro de Imaginação e Amigos” – Promoção do respeito pelo ambiente no CIA (Centro Interpretação Ambiental) com várias actividades.

 

TERÇA FEIRA, 12 JULHO 2011



APOIOS

 


919 588 243
ana.antunes@nelsonviegas.com


Câmara Municipal de Leiria

www.cm-leiria.pt
244 839 500


Junta de Freguesia dos Marrazes

www.jfmarrazes.pt
244 854 247



http://www.domcavalo.com/
917 274 549 / info@domcavalo.com

 

A.R.D.O.G. Assoc. Recreativa e Desportiva Outeiros da Gândara

www.ardog.org.pt/
244 841 607


Museu Escolar dos Marrazes

www.museuescolar.pt/
244 812 701


Bombeiros Voluntários de Leiria
244 882 015


Fábrica da Maceira-Liz

www.secil.pt
244 779 900


Informações e Reservas:

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