Perto de 2,5 milhões de pessoas morrem anualmente devido ao álcool, o que equivale a quatro por cento das mortes globais, mais do que a sida, diz um relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS), revelado esta sexta-feira.
“É preciso fazer muito mais para reduzir a perda de vida e o sofrimento associado aos malefícios do consumo de álcool”, disse em comunicado Alan Alwan, que pertence à divisão das doenças não-transmissíveis e de saúde mental.
O relatório da OMS analisou os dados dos litros de consumo de álcool, da mortalidade e morbilidade entre 2001 e 2005 de todos os países, além de verificar leis relacionadas com o álcool, como as idades mínimas de consumo ou a concentração no sangue enquanto se conduz. O relatório conclui que as principais mortes associadas ao álcool são os acidentes, o cancro, doenças cardiovasculares e a cirrose. Mas hoje relaciona-se este hábito a 60 doenças.
Os homens correm muitos mais riscos. “O álcool lidera o risco de morte para os homens com idade entre os 19 e os 59”, diz o relatório. Mais de seis por cento das mortes na população masculina devem-se ao álcool; nas mulheres, esta percentagem é de 1,1 por cento. Na Rússia, que tem um grave problema com bebidas brancas, um em cada cinco homens morre devido ao álcool.
O relatório também enfatiza o que se passa nos jovens. Nove por cento das mortes na faixa etária entre os 15 e 29 anos têm origem no álcool, o que representa 320 mil jovens. Um dos comportamentos mais danosos é a ingestão de grandes quantidades destas bebidas em pouco tempo. “O efeito benéfico do álcool como protector de problemas cardiovasculares [quando consumido em pequenas doses] desaparece em ocasiões em que se bebe intensamente”, alerta Vladmir Poznyak, um dos responsáveis pelo estudo, citado pela Reuters.
Na maioria dos países o consumo do álcool manteve-se. As bebidas destiladas são as mais usadas na Ásia e Leste Europeu. A cerveja é a preferida na Austrália, América, parte da Europa e da África. Portugal, como outros países do Mediterrâneo, elege o vinho. A nível nacional, consome-se 14,6 litros de álcool per capita, por ano, mais 2,4 que a média europeia. Em 2003, por cada cem mil portugueses, 30 morreram de cirrose.
O relatório da OMS analisou os dados dos litros de consumo de álcool, da mortalidade e morbilidade entre 2001 e 2005 de todos os países, além de verificar leis relacionadas com o álcool, como as idades mínimas de consumo ou a concentração no sangue enquanto se conduz. O relatório conclui que as principais mortes associadas ao álcool são os acidentes, o cancro, doenças cardiovasculares e a cirrose. Mas hoje relaciona-se este hábito a 60 doenças.
Os homens correm muitos mais riscos. “O álcool lidera o risco de morte para os homens com idade entre os 19 e os 59”, diz o relatório. Mais de seis por cento das mortes na população masculina devem-se ao álcool; nas mulheres, esta percentagem é de 1,1 por cento. Na Rússia, que tem um grave problema com bebidas brancas, um em cada cinco homens morre devido ao álcool.
O relatório também enfatiza o que se passa nos jovens. Nove por cento das mortes na faixa etária entre os 15 e 29 anos têm origem no álcool, o que representa 320 mil jovens. Um dos comportamentos mais danosos é a ingestão de grandes quantidades destas bebidas em pouco tempo. “O efeito benéfico do álcool como protector de problemas cardiovasculares [quando consumido em pequenas doses] desaparece em ocasiões em que se bebe intensamente”, alerta Vladmir Poznyak, um dos responsáveis pelo estudo, citado pela Reuters.
Na maioria dos países o consumo do álcool manteve-se. As bebidas destiladas são as mais usadas na Ásia e Leste Europeu. A cerveja é a preferida na Austrália, América, parte da Europa e da África. Portugal, como outros países do Mediterrâneo, elege o vinho. A nível nacional, consome-se 14,6 litros de álcool per capita, por ano, mais 2,4 que a média europeia. Em 2003, por cada cem mil portugueses, 30 morreram de cirrose.
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