Pastoral apela ao Governo que promova o reconhecimento dos
direitos dos ciganos
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No último fim-de-semana realizou-se o
38º Encontro Nacional da Pastoral dos Ciganos. D. António Vitalino
Fernandes Dantas, Bispo de
Beja e vogal da Comissão Episcopal da Pastoral Social e
Mobilidade Humana, foi um dos intervenientes nos trabalhos. A Pastoral dos
Ciganos concluiu que “as políticas e estratégias de inclusão dos ciganos não têm
dado grandes resultados, continuando a maioria da população de etnia cigana a
viver marginalizada, excluída sem lhe serem reconhecidos os mesmos direitos de
cidadania da restante população portuguesa”. A Pastoral apela ao Governo “que
promova o reconhecimento efectivo dos direitos básicos dos ciganos, como
cidadãos portugueses de pleno direito”. A Pastoral considera que as autarquias
devem assumir “como sua obrigação, o enfrentar dos graves problemas
habitacionais de muitas famílias de etnia cigana, ainda alojadas em barracas ou
em casas em ruínas”.
Defende que “o reconhecimento dos direitos dos ciganos deve
excluir qualquer hipótese de expulsão territorial por parte das Autarquias”.
“A inclusão deve ser feita através de projectos criados localmente que contem com a participação das famílias ciganas” , lê-se no documento enviado à Rádio Pax.
A Pastoral dos Ciganos entende que “a presença de mediadores ciganos em algumas Câmaras Municipais tem-se mostrado uma mais-valia na relação da população cigana com os diversos serviços municipais e outras instituições onde estes estão presentes” e constata “que em algumas escolas ainda existe discriminação no que se refere às crianças ciganas”.
A Pastoral pensa que “a nível da Igreja nota-se a falta de interesse pastoral face à população de etnia Cigana”.
“A inclusão deve ser feita através de projectos criados localmente que contem com a participação das famílias ciganas” , lê-se no documento enviado à Rádio Pax.
A Pastoral dos Ciganos entende que “a presença de mediadores ciganos em algumas Câmaras Municipais tem-se mostrado uma mais-valia na relação da população cigana com os diversos serviços municipais e outras instituições onde estes estão presentes” e constata “que em algumas escolas ainda existe discriminação no que se refere às crianças ciganas”.
A Pastoral pensa que “a nível da Igreja nota-se a falta de interesse pastoral face à população de etnia Cigana”.
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