quinta-feira, 23 de abril de 2009

Candidaturas para criação de Gabinetes de Inserção Profissional ultrapassam dobro das vagas


O Norte de Portugal viu aprovadas 170 candidaturas para a instalação das novas unidades de apoio aos desempregados, que vão reforçar a intervenção dos centros de emprego, com Lisboa a ver aprovadas 118, o Centro 59, Alentejo 33 e Algarve 13.

Os Gabinetes de Inserção Profissional (GIPs) vão funcionar em autarquias, associações sindicais ou empresariais e outras entidades sem fins lucrativos que «estão mais perto dos cidadãos».

Os dados serão apresentados hoje pelo ministro do Trabalho e Solidariedade Social, Vieira da Silva, que visita Celorico de Basto para inaugurar as novas instalações do Centro de Emprego de Basto que serve os Concelhos de Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Mondim de Basto e Ribeira de Pena.

Entre as metas e objectivos contratualizados para as unidades, está previsto o apoio a 120 mil pessoas na procura activa de emprego, a realização de 10.200 sessões de informação profissional para desempregados, o encaminhamento de 86.376 pessoas para ofertas de qualificação e a colocação de 12 mil pessoas.

O Ministério prevê ainda que os GIP divulguem ofertas de emprego a 121.516 pessoas e consigam captar 50.644 ofertas junto das entidades empregadoras, para além da realização de sessões de divulgação e encaminhamento para medidas de apoio ao emprego, qualificação e empreendedorismo que abrangerão 129.050 pessoas.

Quando foi anunciada a criação das 400 unidades de apoio aos desempregados, o Governo previu a criação de 173 no Norte do país e de 118 na zona de Lisboa.

Estas unidades vão fazer o acompanhamento personalizado dos desempregados, apoiando-os na procura activa de emprego ou encaminhando-os para programas de qualificação, vão captar e divulgar ofertas de emprego e divulgar medidas e apoios à criação de emprego.

A criação destas unidades destinadas aos desempregados foi anunciada pelo ministro Vieira da Silva em Fevereiro, no âmbito do plano de emprego criado pelo Governo para fazer face ao crescimento do desemprego consequência da crise, e terá um custo de 3,15 milhões de euros.

Na ocasião, o ministro do Trabalho explicou que o objectivo deste tipo de unidades é estarem «mais perto dos cidadãos» e criarem novos locais de atendimento aos desempregados, além dos 88 centros de emprego existentes em todo o país.

Lusa / SOl

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