Segundo dados
fornecido pelo Ministério da Solidariedade e Segurança Social, eram apoiadas,
até agora, apenas 62 cantinas sociais, o que representava um financiamento
anual de 2,7 milhões de euros.
Em tempo de "emergência social", os apoios do Estado às cantinas
sociais vão aumentar. A ideia é que as pessoas em situação de pobreza, que
querem manter o anonimato e hesitam em frequentar a tradicional "sopa dos
pobres", possam levar para casa refeições já confeccionadas, gratuitas.
Para tal, o Governo prevê transferir 50 milhões de euros por ano para 950
instituições, em todo o país.
O acordo assinado no mês passado com as instituições particulares de
solidariedade social, misericórdias e mutualidades já previa que as
instituições que reunissem condições para a confecção de refeições pudessem,
"maximizando os recursos existentes", fazer parte de uma rede
solidária de cantinas sociais, a definir. O objectivo não era construir mais
cantinas. Era rentabilizar as que já existem.
Hoje, o ministro da Solidariedade e Segurança Social deverá anunciar mais detalhes sobre esta rede. Mas, no essencial, o que se pretende é isto: creches, por exemplo, que já têm cantinas para o seu público-alvo directo (as crianças) poderão passar a confeccionar mais refeições e a disponibilizá-las para fora, para pessoas com carências económicas. O mesmo acontecerá noutras cantinas existentes noutros equipamentos, como lares.
Caberá às instituições definir quem tem acesso às refeições take away. E distribuí-las, assegurando a confidencialidade de quem as requer. "O que importa é que a ajuda chegue a quem precisa", faz saber o ministério de Pedro Mota Soares.
Outra das medidas previstas no acordo com o terceiro sector é a criação de uma linha de crédito de 50 milhões de euros, destinada a instituições sociais em dificuldades. Ontem, Mota Soares garantiu que ainda este mês o dinheiro chegará às instituições. "No final de Janeiro recebemos as últimas candidaturas", disse, citado pela agência Lusa, à margem do congresso de comemoração dos 20 anos da Associação Empresarial da Região de Lisboa.
Hoje, o ministro vai à Comissão parlamentar da Segurança Social, na sequência de requerimentos do BE e do PCP que exigiram explicações sobre cortes nas pensões a cerca de 15 mil pessoas. Uma situação que o ministro tem justificado como sendo resultado da aplicação da lei e que abrange pessoas com duas pensões.
Hoje, o ministro da Solidariedade e Segurança Social deverá anunciar mais detalhes sobre esta rede. Mas, no essencial, o que se pretende é isto: creches, por exemplo, que já têm cantinas para o seu público-alvo directo (as crianças) poderão passar a confeccionar mais refeições e a disponibilizá-las para fora, para pessoas com carências económicas. O mesmo acontecerá noutras cantinas existentes noutros equipamentos, como lares.
Caberá às instituições definir quem tem acesso às refeições take away. E distribuí-las, assegurando a confidencialidade de quem as requer. "O que importa é que a ajuda chegue a quem precisa", faz saber o ministério de Pedro Mota Soares.
Outra das medidas previstas no acordo com o terceiro sector é a criação de uma linha de crédito de 50 milhões de euros, destinada a instituições sociais em dificuldades. Ontem, Mota Soares garantiu que ainda este mês o dinheiro chegará às instituições. "No final de Janeiro recebemos as últimas candidaturas", disse, citado pela agência Lusa, à margem do congresso de comemoração dos 20 anos da Associação Empresarial da Região de Lisboa.
Hoje, o ministro vai à Comissão parlamentar da Segurança Social, na sequência de requerimentos do BE e do PCP que exigiram explicações sobre cortes nas pensões a cerca de 15 mil pessoas. Uma situação que o ministro tem justificado como sendo resultado da aplicação da lei e que abrange pessoas com duas pensões.
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