Luta contra a tuberculose tem sido bem sucedida em Portugal
Publicado hoje às 18:39
Para
que não se perca o trabalho de 20 anos, o coordenador do programa
nacional de Luta Contra a Tuberculose pede aos profissionais de saúde
que estejam atentos a todos os sinais.
Na
véspera do dia Mundial da Tuberculose, a TSF traçou o mapa da doença em
Portugal, numa altura em que o Centro Europeu de Prevenção de Doenças
alerta para os efeitos da crise e da falta de dinheiro poderem agravar o
panorama da tuberculose.
Ainda assim, o número de casos de tuberculose em Portugal tem diminuído significativamente.
«Nos últimos 20 anos tem vindo sempre a diminuir. Sendo a última taxa de incidência calculada de 21 por 100 mil habitantes em 2011, o que corresponde a estar muito perto da fasquia de baixa incidência», adiantou o médico António Fonseca Antunes.
O coordenador nacional da Luta Contra a Tuberculose faz as contas a um total de 2231 novos casos registados no ano passado, e explica que no panorama geral Lisboa. Porto e o Sul são as regiões com mais doentes com tuberculose, frisando que no global o país caminha no mesmo sentido da média europeia.
«Não temos presentemente nenhum distrito considerado de alta incidência, ou seja, acima de 50 por 100 mil habitantes», adiantou.
Quanto à distribuição etária, António Fonseca Antunes dá conta de outra evolução que mostra ser cada vez menor a dinâmica de transmissão da tuberculose.
«Os grupos etários mais atingidos são as pessoas com mais idade, dos 45 aos 54 anos, isto corresponde a uma melhoria porque, por exemplo, há dez anos o grupo etário mais atingido era o dos jovens adultos, dos 25 aos 34 anos», explicou.
A prevalência nos doentes portadores do VIH também tem diminuído e os casos importados vão-se mantendo estáveis, a rondar os 370 por ano o que faz com que a maioria das estirpes da tuberculose sejam já conhecidas, facilitando o tratamento. Os casos mais complicados, explica António Fonseca Antunes, são os de multi-resistência.
«A percentagem de casos identificados com multi-resistência são cerca de 1,7 por cento e pode dizer também que em termos de números absolutos ronda, habitualmente, os 30 casos anos mas vindo a diminuir significativamente depois da viragem do milénio», destacou.
Para tratar e acompanhar estes doentes que apresentam resistência aos antibióticos de primeira linha há no país nove centros de referência, distribuídos pelas regiões administrativas e pelas ilhas.
No entanto apesar do sistema inovador na Europa e das melhorias dos últimos anos, o coordenador da Luta Contra a Tuberculose avisa: a doença ainda mata em Portugal.
Ainda assim, o número de casos de tuberculose em Portugal tem diminuído significativamente.
«Nos últimos 20 anos tem vindo sempre a diminuir. Sendo a última taxa de incidência calculada de 21 por 100 mil habitantes em 2011, o que corresponde a estar muito perto da fasquia de baixa incidência», adiantou o médico António Fonseca Antunes.
O coordenador nacional da Luta Contra a Tuberculose faz as contas a um total de 2231 novos casos registados no ano passado, e explica que no panorama geral Lisboa. Porto e o Sul são as regiões com mais doentes com tuberculose, frisando que no global o país caminha no mesmo sentido da média europeia.
«Não temos presentemente nenhum distrito considerado de alta incidência, ou seja, acima de 50 por 100 mil habitantes», adiantou.
Quanto à distribuição etária, António Fonseca Antunes dá conta de outra evolução que mostra ser cada vez menor a dinâmica de transmissão da tuberculose.
«Os grupos etários mais atingidos são as pessoas com mais idade, dos 45 aos 54 anos, isto corresponde a uma melhoria porque, por exemplo, há dez anos o grupo etário mais atingido era o dos jovens adultos, dos 25 aos 34 anos», explicou.
A prevalência nos doentes portadores do VIH também tem diminuído e os casos importados vão-se mantendo estáveis, a rondar os 370 por ano o que faz com que a maioria das estirpes da tuberculose sejam já conhecidas, facilitando o tratamento. Os casos mais complicados, explica António Fonseca Antunes, são os de multi-resistência.
«A percentagem de casos identificados com multi-resistência são cerca de 1,7 por cento e pode dizer também que em termos de números absolutos ronda, habitualmente, os 30 casos anos mas vindo a diminuir significativamente depois da viragem do milénio», destacou.
Para tratar e acompanhar estes doentes que apresentam resistência aos antibióticos de primeira linha há no país nove centros de referência, distribuídos pelas regiões administrativas e pelas ilhas.
No entanto apesar do sistema inovador na Europa e das melhorias dos últimos anos, o coordenador da Luta Contra a Tuberculose avisa: a doença ainda mata em Portugal.
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