Cidades Amigas do Idosos
Adicionada | 04 Janeiro 2010 por TiO
Para que as cidades sejam mais amigas dos idosos: O guia da OMS
Em 2007, mais da metade da população mundial passou a viver em cidades e, em 2030, cerca de três em cada cinco pessoas viverão em áreas urbanas. Ao mesmo tempo em que as cidades apresentam um crescimento acelerado, a proporção de pessoas idosas aumenta rapidamente: a população de cerca
de 600 milhões de pessoas de 60 anos ou mais que temos hoje vai dobrar, chegando a 1,2 biliões em 2025. Essas duas tendências ocorrem a um ritmo muito mais acelerado nos países em desenvolvimento.
de 600 milhões de pessoas de 60 anos ou mais que temos hoje vai dobrar, chegando a 1,2 biliões em 2025. Essas duas tendências ocorrem a um ritmo muito mais acelerado nos países em desenvolvimento.
Em ambientes urbanos favoráveis e estimulantes, os idosos constituem um recurso para suas famílias, comunidades e economias. Para ajudar as cidades, à medida que crescem em tamanho e em número, a aproveitarem mais de suas populações idosas, a OMS produziu o Guia Global das Cidades Amigas do Idoso.
Uma cidade amiga do idoso adapta suas estruturas e serviços para que sejam acessíveis e inclusivas ás pessoas idosas, com diferentes necessidades e capacidades.
Uma cidade amiga do idoso adapta suas estruturas e serviços para que sejam acessíveis e inclusivas ás pessoas idosas, com diferentes necessidades e capacidades.
Os idosos definem o que é ser “amigo do idoso”
O projecto Cidade Amiga do Idoso foi lançado pela OMS no XVIII Congresso da Associação Internacional de Gerontologia e Geriatria (IAGG) no Rio de Janeiro, Brasil, em Junho de 2005. Com uma verba inicial dada pelo governo do Canadá e Help the Aged, Reino Unido, a OMS e seus parceiros, em 33 cidades de 22 países, pediram a cerca de 1500 idosos que apontassem os aspectos positivos e os obstáculos que eles encontram na cidade em que vivem, em relação a oito quesitos:
1. Prédios públicos e espaços abertos,
2. Transporte,
3. Habitação,
4. Participação social,
5. Respeito e inclusão social,
6. Participação cívica e emprego,
7. Comunicação e informação; e
8. Apoio comunitário e serviços de saúde.
2. Transporte,
3. Habitação,
4. Participação social,
5. Respeito e inclusão social,
6. Participação cívica e emprego,
7. Comunicação e informação; e
8. Apoio comunitário e serviços de saúde.
Os problemas, as preocupações e as sugestões que foram expressas pelos idosos foram complementadas pelas informações de cerca de 750 cuidadores de idosos e/ou prestadores de serviços. A partir dessas consultas, feitas no mundo todo, a OMS identificou as características-chave de uma cidade amiga do idoso e preparou uma lista de verificação para cada um dos oito quesitos identificados.
O Guia destina-se a grupos e pessoas interessadas em tornar suas cidades mais amiga dos idosos, como órgãos governamentais, organizações académicas e de voluntários, o sector privado e grupos de cidadãos.
A lista de verificação de características amigáveis aos idosos não é um sistema para comparar cidades. Na verdade, trata-se de uma ferramenta para uma cidade se auto-avaliar e um mapa onde possam ser anotados os progressos alcançados. Nenhuma cidade está tão atrasada para fazer melhorias significativas com base nesta lista. É possível ir além dela e existem cidades com características que vão além do indicado na lista. Essas boas práticas geram ideias que outras cidades podem adoptar.
O mesmo princípio seguido na elaboração do Guia se aplica à sua utilização, isto é: envolver os idosos como parceiros plenos em todas as etapas. Ao avaliar os aspectos positivos e negativos das cidades, os idosos vão descrever como a lista de verificação de características amigáveis a eles reflecte a sua própria experiência e expectativa. Eles darão sugestões para modificações e podem participar na implementação de projectos de melhoria. Nas fases de acompanhamento de acções locais os idosos deverão estar envolvidos.
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