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A fome ainda é um problema alarmante em 29 países, apesar das melhoras registadas nas condições de alimentação em todo o mundo nos últimos 20 anos, diz estudo do Instituto Internacional de Pesquisa de Políticas Alimentares (IFRPRI, na sigla em inglês). O chamado Índice Global da Fome (GHI) calculado pela entidade para 2010 caiu 25% em relação ao patamar visto em 1990, mas permanece em um nível considerado "sério". Já o número de famintos, segundo dados das Nações Unidas, soma 925 milhões em 2010, depois de ter superado 1 bilhão de pessoas em 2009. Os países com piores indicadores nesse quesito estão no sul da Ásia e na África subsaariana. Os quatro países com GHI "extremamente alarmante" são africanos: Burundi, Chade, Eritreia e Congo. Nesse subcontinente, factores como conflitos armados, instabilidade política e ausência do poder público agravam a fome. No sul da Ásia, por outro lado, houve melhoras, mas a situação das mulheres - fraca em termos sociais, educacionais e nutricionais - piora o quadro de desnutrição das crianças até cinco anos. Segundo o Instituto, a persistência da fome no mundo está muito ligada à desnutrição infantil, que se concentra em algumas regiões. Mais de 90% das crianças com peso abaixo da média estão na África e na Ásia. |
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
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