quarta-feira, 17 de agosto de 2011


Com a segunda pior dívida da Europa, a Itália se esforça para tentar reduzir gastos e afastar a desconfiança que ronda o país. O governo, que quer aprovar um corte de 45 bilhões de euros do orçamento - 20 bilhões em 2012 e o restante em 2013, fará reunião extraordinária mais tarde para aprovar um decreto de emergência para enfrentar a crise.
Segundo as agências internacionais de notícias, deve ser aprovado um "imposto de solidariedade" sobre as rendas mais altas. A taxa pode ser de 5% (rendas acima de 90 mil euros) ou 10% (mais de 150 mil).
Segundo o jornal espanhol "El Mundo", o ministro da Economia, Giulio Tremonti, anunciou que enxugará a administração local e a privatização de alguns serviços. Reduzir o custo da política, com cortes nos ministérios, é outra medida prevista para sanear as contas públicas do país.
O objetivo de tudo isso é reduzir o déficit, que deve ficar em 3,9% este ano, para 1,6% em 2012. Há mais de 20 anos, a dívida do país está acima de 100% do PIB.

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