sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Aleitamento materno com conselhos 24 horas por dia

MATERNIDADE BISSAYA BARRETO
Aleitamento materno
com conselhos
24 horas por dia
Ana Seabra disse ontem que a Maternidade Bissaya Barreto (MBB) tem uma tradição de investimento no aleitamento materno.
A enfermeira falava aos jornalistas durante uma visita às instalações da Maternidade, no âmbito da Semana Mundial do Aleitamento Materno.
Procurou, pois, explicar os benefícios do aleitamento materno e recordou que em 2005 a MBB começou a investir de forma mais estruturada na candidatura a “Hospital Amigo dos Bebés”, tendo obtido a acreditação em Junho de 2007 e, após reavaliação, nova acreditação em Junho de 2009 atribuída pela UNICEF e Organização Mundial de Saúde (OMS).
O compromisso de trabalhar no sentido de dar cumprimento aos 10 passos para o sucesso do aleitamento materno por parte da MBB para com a UNICEF remonta a Maio de 1992.
Ajudar as mães a iniciar o aleitamento materno na primeira meia hora após o nascimento, permitir que mães e bebés permaneçam juntos 24 horas por dia e dar de mamar sempre que o bebé queira são alguns dos 10 passos para o sucesso.
De acordo com Ana Seabra, «todos temos de ter conhecimentos nessa área», envolvendo desde o segurança às auxiliares, enfermeiros e médicos.
A enfermeira explicou que a OMS recomenda um período de seis meses como o tempo ideal para aleitamento materno exclusivo. A sua falta nos primeiros seis meses de idade contribui para mais de um milhão de mortes de crianças por ano e que podiam ser evitadas, segundo dados da Organização Mundial de Saúde. Que revela, por outro lado, que «menos de 40 por cento de crianças com menos de seis meses são alimentadas exclusivamente com leite materno».
Abrir a “casa” à comunidade
Por isso, a Maternidade Bissaya Barreto tem programas de apoio à amamentação de que se destacam, por exemplo, a semana do aleitamento materno (que termina amanhã) ou o “Cantinho da amamentação” (serviço de apoio à amamentação), disponível 24 horas por dia, destinado a mulheres que tenham feito a vigilância pré-natal ou o parto na instituição. O serviço de internamento, segundo Ana Seabra, dá resposta a estas solicitações presencialmente ou por via electrónica.
Para que o projecto “não esmoreça”, os responsáveis apostaram em abrir a “casa” à comunidade e envolver nele os profissionais. «Todos os profissionais que entram são envolvidos nesta política de aleitamento materno da Maternidade», sublinhou Ana Seabra.
As taxas de aleitamento materno à saída da Maternidade rondam os 100% e ao primeiro mês de vida do bebé são muito elevadas, frisou aquela enfermeira.

Observações:
Tive a minha pequena nesta maternidade e continuo achar que foi a melhor opção, desde o excelente acompanhamento médico durante a gravidez, até ao dia da alta clínica. Contudo não acredito nestas taxas.Acredito que as politicas de aleitamento proporcionadas por esta maternidade ajudam a que as taxas sejam mais elevadas face a outras maternidades. Todas as mães que conheci durante a gravidez e que tiveram os bebes nesta maternidade na mesma altura que eu, saímos da maternidade a dar suplementos aos bebes. Há lacunas nestes processos, continua a existir a necessidades de equipas multidisciplinares que na maior parte dos casos não acontece. O processo de aprendizagem de amamentação é atribuído à responsabilidade das enfermeiras e na minha opinião não chega.

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