terça-feira, 12 de outubro de 2010


Paralímpicos: os reis das medalhas

Viajam pelo mundo fora em busca de conquistas e vitórias. Não são navegadores, mas são conquistadores de medalhas, o que os torna os melhores por onde passam.
Por todo o mundo, fazem soar “A Portuguesa” e ambicionam ouvi-la tocar em 2012 nos Jogos Paralímpicos de Londres (ver texto em baixo). Podem até ser considerados os reis das medalhas.
O DIÁRIO ASBEIRAS falou com Lenine Cunha, Ricardo Marques e Vítor Pleno. Os três atletas estão inseridos na Associação Nacional de Desporto para a Deficiência Intelectual (ANDDI) através de dois clubes: Vítor Pleno e Ricardo Marques pela APPACDM – Coimbra e Lenine Cunha pelo Clube APPACDM – Vila Nova de Gaia. Estas associações trabalham para ajudar os atletas numa melhor “reinserção e reintegração social através do desporto”. Para ajudar no convívio social, os três são federados na Federação Portuguesa de Atletismo, através da Associação Académica de Coimbra, onde participam em provas nacionais “contra” atletas “ditos normais”.
Começaram a prática do atletismo com diferentes idades. Lenine Cunha, de 27 anos, conta que começou “quando tinha sete anos”. O atleta revela que iniciou a prática por “ver as primas a participar em provas” e que o “bichinho ficou”. “Deve ser alguma coisa genética”, adverte. Já Vítor Pleno, com 26 anos, começou “quando tinha 15 anos”, depois de um treinador da Académica lhe ter feito “uns testes e viu que era jeitoso para correr”.
Ricardo Marques, o mais velho dos três (32 anos), começou a lançar pesos quando tinha 20 anos. “Primeiro, pratiquei futebol, mas devido ao meu físico viram que eu era bom para ser lançador o que me levou a lançar pesos, disco e martelo”, revela Ricardo Marques.
Os três têm como objectivo continuar a praticar desporto ao “mais alto nível” e não escondem a ambição de continuar a trazer mais medalhas com as cores de Portugal.

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