DEZ ANOS DE FORMAÇÃO NOS AÇORES
Serviço social é profissão que acarreta riscos
Publicado na Quinta-Feira, dia 11 de Novembro de 2010, em ActualidadeApós dez anos a formar licenciados em Serviço Social, o Departamento de História da Universidade dos Açores, faz um balanço “proveitoso” destes técnicos de acção social para as necessidades existentes nos Açores que são, hoje, uma profissão que acarreta riscos dada as exigências na gestão de famílias problemáticas no arquipélago.
Volvidos dez anos sobre a criação da licenciatura em Serviço Social, ministrada pelo Departamento de História, Filosofia e Ciências Sociais, da Universidade dos Açores, o balanço e o resultado da formação é positiva e corresponde às necessidades verificadas no arquipélago.
Isso mesmo destaca Susana Serpa Silva, directora do curso: “penso que estes dez anos do curso de serviço social foram bastante proveitosos não só porque, de facto, é um curso que veio dar resposta a algumas necessidades da própria região, como tem licenciado muitos assistentes sociais, preparando-os de uma forma mais técnica para assumirem as suas funções”.
Porém, do ponto de vista profissional, esta é uma área onde os técnicos, os assistentes sociais, deparam-se com “desafios” e “riscos”: “a profissão de assistente social não é uma profissão fácil. É uma profissão que realmente que corresponde a grandes desafios e até a alguns riscos, na medida em que são pessoas que trabalham com famílias problemáticas, famílias em risco, jovens em risco, procurando dar resposta a muitos problemas da nossa sociedade, como a pobreza, a exclusão e, enfim, as dificuldades que infelizmente atingem uma grande parte da população”.
Susana Serpa Pinto fala mesmo da necessidade de uma “certa vocação” entre este classe profissional: “é, de facto, uma profissão que apela a uma certa vocação que é preciso ter para abraçar uma carreira como a de assistente social”.
Dez anos de curso
Estas são algumas das questões e das preocupações que estão em discussão na Semana do Serviço Social que decorre até sábado, dia 13 de Novembro, promovido pelo Departamento de História, Filosofia e Ciências Sociais, como forma de comemorar a passagem de uma década de existência da formação em Serviço Social. A iniciativa, que teve início terça-feira, pretende ainda assinalar o Ano Europeu de Combate à Pobreza e à Exclusão Social.
Segundo a responsável pela licenciatura, o serviço Social é dos cursos com maior procura na academia açoriana: “o curso tem tido bastante procura até ao momento. Normalmente costumam entrar entre 25 a 30 alunos por cada ano, e normalmente ficam preenchidas as primeiras vagas”, explicou Susana Serpa Silva.
Também em termos de saídas profissionais e de empregabilidade, a directora da formação superior traça um bom cenário: “em termos de empregabilidade, o curso também tem correspondido às expectativas. Felizmente, até agora, os nossos licenciados têm conseguido singrar no mercado de trabalho”.
Exposição, prémio e colóquio internacional
A Semana do Serviço Social está a ser assinalada por vários eventos, entre os quais uma exposição elaborada pelos alunos do curso, uma conferência de abertura que contou com a presença de Maria Inês Amaro, na Universidade Católica, bem como um jantar, no Solar da Graça, para actuais e antigos alunos e docentes.
Ontem realizaram-se visitas de estudo e a atribuição do Prémio D. Margarida de Chaves, nos Paços do Concelho, ao melhor aluno de cada curso.
A partir de hoje, decorre o Colóquio Internacional intitulado “Desafios do Serviço Social: políticas, intervenções e luta contra a pobreza e a exclusão”, a acontecer anfiteatro C do mesmo campus.
Estes são eventos, explica a coordenadora do curso, que estão relacionados não só com a licenciatura em serviço social, mas também com a celebração do Ano Europeu de Combate à Pobreza e à Exclusão Social: “um dos pontos altos – o colóquio internacional – vai reunir especialistas nas áreas do apoio social, da sociologia, da economia, entre outras, para debater questão ligadas não só ao serviço social, mas também ao combate à pobreza e à exclusão”.
Noutra vertente, e ainda no âmbito do curso de licenciatura em Serviço Social, do Departamento de Historia, Filosofia e Ciência Sociais, Ano Europeu de Combate à Pobreza e à Exclusão Social, teve lugar ontem, no Salão Nobre da Reitoria, a cerimónia de assinatura dos protocolos de cooperação entre a Universidade dos Açores e diversas entidades regionais, com vista à realização de estágios pedagógicos pré-profissionais dos alunos finalistas daquele curso.
Os protocolos foram assinados entre UA e empresas/instituições como o Centro de Saúde de Ponta Delgada, Centro de Bem-Estar Social do Livramento, Escola Básica Integrada de Rabo de Peixe, Santa Casa da Misericórdia do Nordeste, Câmara Municipal do Nordeste, Casa do Povo do Pico da Pedra, Associação de Reabilitação Integração Sócio-Cultural (Arrisca), Escola Básica Integrada da Ribeira Grande, Empresa Municipal de Urbanização Requalificação Urbana e Ambiental, Caritas de S. Miguel e Cofaco.
Humberta Augusto
haugusto@auniao.com
Volvidos dez anos sobre a criação da licenciatura em Serviço Social, ministrada pelo Departamento de História, Filosofia e Ciências Sociais, da Universidade dos Açores, o balanço e o resultado da formação é positiva e corresponde às necessidades verificadas no arquipélago.
Isso mesmo destaca Susana Serpa Silva, directora do curso: “penso que estes dez anos do curso de serviço social foram bastante proveitosos não só porque, de facto, é um curso que veio dar resposta a algumas necessidades da própria região, como tem licenciado muitos assistentes sociais, preparando-os de uma forma mais técnica para assumirem as suas funções”.
Porém, do ponto de vista profissional, esta é uma área onde os técnicos, os assistentes sociais, deparam-se com “desafios” e “riscos”: “a profissão de assistente social não é uma profissão fácil. É uma profissão que realmente que corresponde a grandes desafios e até a alguns riscos, na medida em que são pessoas que trabalham com famílias problemáticas, famílias em risco, jovens em risco, procurando dar resposta a muitos problemas da nossa sociedade, como a pobreza, a exclusão e, enfim, as dificuldades que infelizmente atingem uma grande parte da população”.
Susana Serpa Pinto fala mesmo da necessidade de uma “certa vocação” entre este classe profissional: “é, de facto, uma profissão que apela a uma certa vocação que é preciso ter para abraçar uma carreira como a de assistente social”.
Dez anos de curso
Estas são algumas das questões e das preocupações que estão em discussão na Semana do Serviço Social que decorre até sábado, dia 13 de Novembro, promovido pelo Departamento de História, Filosofia e Ciências Sociais, como forma de comemorar a passagem de uma década de existência da formação em Serviço Social. A iniciativa, que teve início terça-feira, pretende ainda assinalar o Ano Europeu de Combate à Pobreza e à Exclusão Social.
Segundo a responsável pela licenciatura, o serviço Social é dos cursos com maior procura na academia açoriana: “o curso tem tido bastante procura até ao momento. Normalmente costumam entrar entre 25 a 30 alunos por cada ano, e normalmente ficam preenchidas as primeiras vagas”, explicou Susana Serpa Silva.
Também em termos de saídas profissionais e de empregabilidade, a directora da formação superior traça um bom cenário: “em termos de empregabilidade, o curso também tem correspondido às expectativas. Felizmente, até agora, os nossos licenciados têm conseguido singrar no mercado de trabalho”.
Exposição, prémio e colóquio internacional
A Semana do Serviço Social está a ser assinalada por vários eventos, entre os quais uma exposição elaborada pelos alunos do curso, uma conferência de abertura que contou com a presença de Maria Inês Amaro, na Universidade Católica, bem como um jantar, no Solar da Graça, para actuais e antigos alunos e docentes.
Ontem realizaram-se visitas de estudo e a atribuição do Prémio D. Margarida de Chaves, nos Paços do Concelho, ao melhor aluno de cada curso.
A partir de hoje, decorre o Colóquio Internacional intitulado “Desafios do Serviço Social: políticas, intervenções e luta contra a pobreza e a exclusão”, a acontecer anfiteatro C do mesmo campus.
Estes são eventos, explica a coordenadora do curso, que estão relacionados não só com a licenciatura em serviço social, mas também com a celebração do Ano Europeu de Combate à Pobreza e à Exclusão Social: “um dos pontos altos – o colóquio internacional – vai reunir especialistas nas áreas do apoio social, da sociologia, da economia, entre outras, para debater questão ligadas não só ao serviço social, mas também ao combate à pobreza e à exclusão”.
Noutra vertente, e ainda no âmbito do curso de licenciatura em Serviço Social, do Departamento de Historia, Filosofia e Ciência Sociais, Ano Europeu de Combate à Pobreza e à Exclusão Social, teve lugar ontem, no Salão Nobre da Reitoria, a cerimónia de assinatura dos protocolos de cooperação entre a Universidade dos Açores e diversas entidades regionais, com vista à realização de estágios pedagógicos pré-profissionais dos alunos finalistas daquele curso.
Os protocolos foram assinados entre UA e empresas/instituições como o Centro de Saúde de Ponta Delgada, Centro de Bem-Estar Social do Livramento, Escola Básica Integrada de Rabo de Peixe, Santa Casa da Misericórdia do Nordeste, Câmara Municipal do Nordeste, Casa do Povo do Pico da Pedra, Associação de Reabilitação Integração Sócio-Cultural (Arrisca), Escola Básica Integrada da Ribeira Grande, Empresa Municipal de Urbanização Requalificação Urbana e Ambiental, Caritas de S. Miguel e Cofaco.
Humberta Augusto
haugusto@auniao.com
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