Manuel Carrainho do Couto é filho do subdirector da Direcção-Geral de Reinserção Social (DGRS), Luís Vaz do Couto – e ficou em primeiro lugar na primeira prova do concurso público para técnico superior da mesma direcção-geral. Quando foi admitido como candidato, na lista publicada em Diário da República a 31 de Agosto, o nome do filho de Luís Couto apareceu sem o apelido do pai: Manuel Luís Esteves Carrainho. Já na segunda lista, no passado dia 7 de Outubro, aparece como Manuel Luís Esteves Carrainho do Couto.
Licenciado em Bioquímica pela Universidade de Coimbra, Manuel Carrainho do Couto candidata-se a um dos 55 postos de trabalho na categoria de técnico superior de Reinserção Social da DGRS do Ministério da Justiça, em que o seu pai Luís Couto é subdirector. Foi o único concorrente que obteve 19 valores, a nota mais alta da prova de conhecimentos. Falta ainda a entrevista pelo júri do concurso.
Contactada pelo Correio da Manhã, a Direcção-Geral de Reinserção Social responde que "o júri do concurso tem conhecimento desde o seu início, que o visado filho do subdirector-geral é oponente [candidato] ao concurso".
Rui Sá Gomes, o novo director--geral da DGRS, diz ainda que "a prova de conhecimentos foi elaborada pelo júri do concurso" – de que não faz parte Luís Vaz do Couto – "e teve carácter confidencial". Mais: "O candidato visado, porque é filho do subdirector-geral, não pode ser excluído e prejudicado".
GUERRAS NA JUSTIÇA
O director-geral da Reinserção Social, Rui Sá Gomes, substituiu em 22 de Outubro Leonor Furtado. O despacho de nomeação de Sá Gomes foi assinado pelo ministro da Justiça, Alberto Martins, um dia depois de Leonor Furtado ter sido confirmada no cargo pelo secretário de Estado João Correia. O que, como o CM adiantou, provocou mal-estar em Leonor Furtado e no próprio João Correia.
A directora-geral afastada é agora presidente do júri que avalia o filho do subdirector-geral e já está "a proceder às entrevistas dos candidatos aprovados na prova escrita". Luís Vaz do Couto tem presidido a outros júris de concurso da DGRS, mas não tem lugar no actual. O CM procurou também contactar Manuel Carrainho do Couto, mas não conseguiu obter qualquer resposta até ao fecho desta edição.
Fonte: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/filho-do-director-candidato-a-lugar220634290
ps. obrigada ao colega que me enviou a notícia.
então a colega também lhe devia ter dito que: o interveniente não é formado em bioquimíca... mas em antropologia que como sabem é a ciência que tem como objeto o estudo sobre o homem e a humanidade de maneira totalizante, ou seja, abrangendo todas as suas dimensões ou seja também a social. A notícia tem um erro claro e que já várias pessoas afirmaram: que o jornalista nem se preocupou em verificar, mas sim em levantar suspeitas usando uma FALSA FORMAÇAO do interveniente preocupa-me para além destes assuntos onde os media nos "podem levar", mesmo não concordando com situações como estas, acho que devemos saber as informações como elas realmente são e não ser fantoches nas mãos do correio da manhã que "sobrevive de anúncios de massagistas", citando outros em blogues.
ResponderExcluirAndré Luís
Caro André Luís:
ResponderExcluirQuando disse que foi um colega que me enviou a noticia, o que pretendia transmitir e que penso que não foi bem interpretado, um colega da área de serviço social encontrou a noticia enquanto leitor deste jornal e partilhou o mesmo cmg. Não coloco em causa nenhum tipo de jornalismo muito menos quando não conheço a situação em si. Não levantei nenhum tipo de falsos testemunhos limitei-me a divulgar uma noticia que saiu num dos meios de comunicação. Por isso não percebo de modo nenhum o seu comentário. Quanto a uma leitura critica e uma visão critica cabe a cada um, não me compete a mim implementar isso na cabeça das pessoas. Se não comentei esta noticia e não o pretendo fazer, é porque me recuso determinantemente a emitir juízos de valores sobre coisas que não sei como ocorreram ou deixaram de ocorrer.
certíssimo. concordo consigo. Apenas penso que nós devemos saber que os jornalistas nos tentam aliciar com factos falsos independentemente desta situação ser correcta ou não.
ResponderExcluirComo houvesse dúvidas o "antropologo" ( ver fonte que remete para a licenciatura em bioquimica)teve 20 na entrevista.
ResponderExcluirhá muito que deixou de haver vergonha, mas os boys e os outros q se ponham a pau pois os tachos já só começam em tecnico superior, qualquer dia o melhor que arranjam é de com todo respeito auxiliares administrativos, eh eh.
ps-continuem a estudar e a licenciarem força