Mário Nogueira tem 31
anos de carreira. Onze deles passou-os a ensinar. O resto foi dedicado a
esse extraordinário sindicato (ou será "think tank"?) da Educação que
dá pelo nome de Fenprof.
Mário Nogueira tem 31 anos de
carreira. Onze deles passou-os a ensinar. O resto foi dedicado a esse
extraordinário sindicato (ou será "think tank"?) da Educação que dá pelo
nome de Fenprof. Mário Nogueira, efectivo na escola da Pedrulha desde
2006, mediante o regime de "ponderação curricular" (aplicável a docentes
destacados em sindicatos e outros organismos e que não leccionam), foi
avaliado. Com "Bom". Ao "Correio da Manhã", Nogueira explicou assim o
processo: "Fui avaliado com base num relatório de toda a actividade
desempenhada na Fenprof, acções de formação que realizei, conferências e
congressos em que participei, artigos que escrevi na comunicação
social, tudo". Tudo menos ensinar. Afinal é para isso que os professores
servem, não é?
in http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=526591&pn=1
Observações pessoais:
Partilho aquilo que me suscitou interesse, curiosidade e tudo o que me faz rir. Esta foi uma das muitas notícias deste país que me fez soltar uma boa gargalhada. Não concordo com a avaliação dos professores, ou aliás, não concordo pela forma como está a ser feita. Até penso que isto se deveria estender a outras profissões. Já estou a imaginar os médicos a passarem aos seus doentes um questionário. Seria lindo. Ou mesmo nós assistentes sociais.Imaginem o que era, se tivéssemos de passar um questionário aos utentes. No meu caso seria irrisório.
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