quinta-feira, 22 de dezembro de 2011


Elvas abre dez refeitórios sociais
Objectivo é assegurar refeições a famílias carenciadas
Por: tvi24  |  19- 12- 2011  18: 59
O município de Elvas vai avançar, em 2012, com a criação de 10 refeitórios sociais para assegurar refeições diárias às famílias mais carenciadas do concelho, disse à agência Lusa o presidente da autarquia, José Rondão Almeida.

«Enquanto houver crise e pobreza no nosso país, no meu concelho ninguém irá passar fome», garantiu o autarca.

De acordo com José Rondão Almeida, «é a pensar nos mais carenciados» que, em 2012, a câmara vai avançar com a constituição de 10 refeitórios sociais, um em cada uma das sete freguesias rurais e três na sede de concelho.

«Iremos assegurar as refeições diárias de agregados familiares em situação de carência económica, que estejam desempregados e que sejam residentes no concelho de Elvas, sem limite de idade», explicou o autarca socialista.

Os refeitórios sociais estão integrados na política social desenvolvida pelo município alentejano, no âmbito do programa «Abraço Solidário».

«Numa primeira fase iremos servir apenas o almoço, mas se a adesão for significativa ponderamos em garantir mais refeições», disse.

Nas sete freguesias rurais do concelho de Elvas, os refeitórios vão ficar localizados nas cantinas escolares do 1.º ciclo.

«As crianças almoçam entre o meio-dia e as 13:00. As refeições solidárias serão servidas a partir das 13:00, pelos mesmos funcionários que trabalham nas escolas», explicou.

Na cidade de Elvas, o sistema será distinto, uma vez que é feita uma colaboração com uma instituição de solidariedade para confeccionar as refeições.

«Será a cozinha do Lar Júlio Alcântara Botelho que fará chegar aos três refeitórios da cidade a alimentação. Os refeitórios, por sua vez, estarão instalados em centros de convívio», indicou.

Os refeitórios sociais estão inseridos nas medidas a implementar pela Câmara Municipal de Elvas em 2012.

«No total para a área social, em 2012, a autarquia vai investir quatro milhões de euros e neste valor estão incluídos os refeitórios. Tudo isto sem qualquer verba do Orçamento do Estado ou apoios comunitários», sublinhou Rondão Almeida.


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