O RSI para alguns é uma forma de subsistência durante um determinado período até conseguirem alguma estabilidade económica e social; para outros o RSI é uma forma de vida. Quantos casos passam anos a viver à custa do RSI??? Se falarmos do toxicodependente de rua, aquele que vive em casas ou fábricas abandonadas e que é benefeciário do RSI? Ou aquele que vive a arrumar carros? Será que apesar da incapacidade de muitos deles em serem autónomas invalida o direito ao RSI? E aqueles que por se encontrarem em situação de pensão social de invalidez por HIV devido a situações de partilha de material de consumo, será que não é mais ou menos a mesma coisa que os outros toxicodependentes que recebem RSI??? Mesmo tendo consciência que RSI tem um único fim: os consumos; será que não se torna uma medida útil? Será que sem o RSI não aumentará os pequenos furtos e a marginalidade? Poderão me dizer que existe tratamentos.....sim existe. Mas também existe aqueles consumidores com 50/60 anos que não querem sair da condição em que se encontram, que já experimentaram todo o tipo de tratamentos, que já não tem nada, nem ninguém por quem lutar, como é que se consegue que um tratamento funcione quando todos os outros falharam? Será que não tem direito ao RSI? Vejo o RSI como um valor mínimo para providenciar o minímo que se pode prestar de forma a ter o minimo de vida digna. Quantias como 189,52....é um mínimo que pouco ou de nada serve a muitos, para outros é uma ajuda preciosa, e com tantos cortes de prestações sociais, questiono-me:
Quem é que tem direito ao RSI? E quais serão as consequências destes cortes nas prestações sociais a nível da criminalidade?
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