terça-feira, 10 de agosto de 2010

Escolas na Alemanha dão aulas sobre privacidade

As autoridades alemãs estão a preparar acções nas escolas sobre a utilização das redes sociais, com o objectivo de ensinar os jovens a gerirem a sua identidade digital em serviços como o Facebook ou o Twitter.

A iniciativa pretende alertar os jovens para os perigos da publicação de informação online, quando actualmente mais de dois milhões de adolescentes alemães têm perfis criados nestas duas redes sociais, partilhando informação pessoal, nomeadamente fotografias e opiniões, sem qualquer filtragem, refere uma reportagem do jornal Spiegel, citada pelo El Mundo. 
 
Os promotores da iniciativa estão principalmente preocupados com o futuro profissional dos estudantes, defendendo que muitos jovens não estão conscientes de quanta informação sobre si próprios divulgam online, entre imagens ou mensagens inconvenientes que podem vir a ser encontradas no futuro, quando se candidatarem a um posto de trabalho.

"A nossa meta é explicar que a Internet não oferece apenas oportunidades, mas também traz alguns riscos que os estudantes devem compreender para serem autónomos em relação aos media digitais", referiu Angelica Schwall-Düren, ministra para a área dos Meios de Comunicação do estado alemão da Renânia do Norte-Vestfália, numa entrevista, defendendo a iniciativa.

Recorde-se que a Alemanha tem confrontado empresas como a Google ou o Facebook com críticas severas por considerar que estes serviços não protegem devidamente a privacidade dos seus utilizadores. 



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A propósito deste assunto...
é importante educar os jovens a proteger-se. Tenho uma afilhada com 13 anos, mexe no msn e tem e-mail desde os 10 anos, tem hi5, facebook e twitter, tenho dúvidas até que ponto é que é feita uma gestão adequada acerca do uso destas redes sociais. Mas quanto a isso, não me diz respeito directamente, só porque tenho uma opinião diferente dos pais dela não tenho o direito de a querer impôr. Mas acerca de um ano atras recebi um pedido para aceitar um amigo no msn, não conhecia o nick, mas também não me parecia nada fraudulento visto que tinha um primeiro e ultimo nome como nome de usuário, decidi aceitar. No dia a seguir este usuário veio falar comigo e reagiu como se me conhecesse ha imenso tempo, mal sabia eu que estava a falar com uma miuda de 12 anos. Perguntei onde tinha encontrado o meu mail para o ter adicionado, respondeu-me que não sabia. Perguntei de onde era, que idade tinha e o nome, e a miúda respondeu a tudo. Pensei rapidamente que deveria ser uma amiga da minha afilhada, e tentei lhe explicar que aquilo era errado, que ela não deveria aceitar ou adicionar pessoas que não conhecesse, muito menos facultar dados pessoais que facilmente a identificariam. Desculpem-me a expressão, mas a pirralha, foi mal educada e mandou-me ir a um sitio que eu prefiro não pronunciar. Passado um par de semanas, falei com a minha afilhada acerca do assunto que se mostrou completamente desinterassada na minha conversa. Fiquei com a pulga atras da orelha e desde que ai que visito regularmente as páginas sociais da mesma, já enontrei coisas que me desagradaram e tive que ter uma boa conversa com ela. Mas isto preocupa-me e penso que muitas vezes é desvalorizado pelos pais e pela sociedade em geral, e em muitos dos lares destes pequenos jovens só eles é que dominam o uso de um computador. É a geração da Internet. Sou mãe, a minha pequena ainda não me dá esses trabalhos, mas um dia vai dar, e acho importante acompanharmos esta gestao "do social" com precaução.

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