sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Loja social ajuda com roupa os mais necessitados

O E. Leclerc e a Benetton das Caldas da Rainha foram as principais doadoras da roupa para pessoas carenciadas, entregue na Loja Social das Caldas da Rainha, que foi inaugurada a 18 de Julho.
Esta loja pretende responder às necessidades das famílias ou indivíduos mais necessitados, tendo sido criado um espaço integrado que dispõe de diversos bens, com destaque para o vestuário.
Trata-se de uma iniciativa do Ponto de Ajuda, criado no âmbito do Contrato Local de Desenvolvimento Social assinado entre a autarquia, o Instituto da Segurança Social e a Santa Casa da Misericórdia das Caldas da Rainha (a entidade coordenadora local).
Presente na cerimónia de inauguração, Maria José Maia, coordenadora nacional dos Contratos Locais de Desenvolvimento Social, destacou o facto desta loja parecer realmente um estabelecimento comercial e não estar “escondida”, como por vezes acontece neste género de iniciativas sociais. Não hesitou até em dizer que esta era a loja social mais bonita que conhecia.
O director da Segurança Social de Leiria, Fernando Gonçalves, comentou também que a importância daquele espaço era tanta, que pela primeira vez tinha visto no mesmo local o presidente da Câmara e os restantes vereadores da maioria social-democrata.
Segundo o Provedor da Santa Casa de Misericórdia, Lalanda Ribeiro, esta é a 18ª acção do CLDS caldense. “Foi sem dúvida uma boa ideia a Misericórdia ter aceite participar e coordenar este projecto”, afirmou.
Com 80% de roupa nova (a restante é usada, mas em bom estado), as instalações na rua Cidade Abrantes, nº 13 (cedidas pela sociedade José Coutinho) estão a funcionar todas as quintas-feiras, das 10h00 às 18h00, sem interrupção para hora de almoço.
Os beneficiários podem levar três peças de roupa por mês, por cada elemento do agregado familiar.
A técnica do serviço social do projecto avalia as necessidades das pessoas caso a caso, a partir das suas declarações de IRS, rendimentos e despesas.
Os beneficiários e agregados familiares ficam inscritos numa base de dados para que possam receber apoio a outros níveis. “Quem precisa de roupa é porque há algo que está a correr mal. Queremos trabalhar as potencialidades das pessoas”, explicou Cláudia Almeida, coordenadora técnica do Ponto de Ajuda.
Os inscritos na Loja Social ficam também a fazer parte de um banco de voluntariado, através do qual darão apoio aos parceiros do projecto, nos casos em que seja possível. “Para que as pessoas possam colaborar e não criar facilitismo no acesso à roupa”, adiantou Cláudia Almeida.
A loja já está cheia, principalmente de roupa, que foi oferecida por várias lojas. Entretanto, fizeram parcerias com duas fábricas do Norte para a oferta de camisas e malhas.

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