terça-feira, 28 de setembro de 2010

Mais doentes com SIDA com acesso a anti-retrovirais




A presidente da Liga Portuguesa contra a SIDA, Maria Eugénia Saraiva, diz que o aumento do uso de anti-retrovirais mostra um “esforço global” no combate à doença, mas “ainda há muito a fazer”.

O recurso a anti-retrovirais para tratar a SIDA está a estender-se a todo o mundo. Em países de rendimento médio e baixo, mais 1,2 milhões de pessoas infectadas tiveram acesso a estes medicamentos, entre Dezembro de 2008 e o mesmo mês de 2009.
Os dados foram divulgados hoje pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em conjunto com a ONU SIDA UNICEF.
A presidente da Liga Portuguesa contra a SIDA, Maria Eugénia Saraiva, diz que o aumento do uso de anti-retrovirais mostra um “esforço global” no combate à doença, mas “ainda há muito a fazer”, porque apenas um terço dos doentes tem acesso a estes medicamentos.
“Tem que se continuar a apostar na prevenção e em que todos os anti-retrovirais cheguem a todas as pessoas, quer aos países de rendimento médio e baixo, quer àqueles de desenvolvimento maior que precisam de continuar a apostar na prevenção”,  afirma Maria Eugénia Saraiva.
Em Portugal também aumentou o número de pessoas a receber este tratamento. Em Dezembro de 2008 havia 12 336 pessoas que tomavam esta medicação e em Dezembro de 2009 este número aumentou para 18 107.
“É muito bom no ano em que completamos 20 anos de luta contra a SIDA verificar que houve este avanço. O que acontece é que continuam muitas pessoas a não saber que estão infectadas e temos que fazer com que o diagnóstico precoce seja difundido”, afirma a presidente da Liga Portuguesa contra a SIDA.
Em Portugal há cerca de 37 mil pessoas infectadas com o VIH, na sua maioria homens, embora esteja a aumentar o número de mulheres e até de idosos afectados pela doença.

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