Dos cerca de 90 mil que se estima que tenham Alzheimer, metade poderá não ter apoio nem da família nem do Estado. CDS exige respostas integradas. Os doentes, mais ajudas
Cerca de metade dos 90 mil portugueses que se estima que em Portugal sofram de Alzheimer podem estar a viver sozinhos, sem apoio da família nem do Estado. A denúncia é feita por Teresa Caeiro, deputada do CDS-PP, que critica a falta de dados concretos sobre as doenças de demência e de Alzheimer em Portugal.
Segundo Teresa Caeiro, as respostas sociais existentes para a doença são diminutas. "E o pior é que teremos cada vez mais pessoas com Alzheimer e que estão a viver sozinhas", afirma. Cruzando dados do Instituto Nacional de Estatística, a deputada acredita que "entre os 65 e 80 anos haverá entre 4600 e 45 mil pessoas com Alzheimer a viver sozinhas". "E não é difícil de acreditar que sejam as 45 mil pessoas", acrescenta.
A deputada, que ontem entregou no Parlamento um diploma reclamando mais soluções para o problema, frisa que "é inaceitável que não haja um levantamento exaustivo da prevalência da doença" e salienta que os 153 mil casos de demência em Portugal - 90 mil com Alzheimer - são estimativas a partir de dados europeus. Números que deverão duplicar nos próximos 20 anos atendendo à taxa de envelhecimento da população.
O projecto de resolução do CDS desafia o Governo a fazer um levantamento exaustivo da doença em Portugal, "de quantos doentes estão diagnosticados e por diagnosticar e por que não estão estes". "É preciso articular melhor as respostas de cuidados primários de saúde", frisa a deputada. Que quer uma "melhoria das respostas de especialidade e multidisciplinar", além do aumento de respostas dos cuidados continuados e paliativos. "É preciso reconhecer a doença como prioridade social e de saúde pública", acrescenta.
Para o director executivo da Associação Alzheimer Portugal, António Oliveira Costa, o problema é que "o Estado continua a não querer falar da doença", faltando o reconhecimento dos cuidadores familiares. "O trabalho e o grosso da despesa é sempre das famílias", salienta o responsável, sem conseguir estimar os gastos do Estado com estes doentes.
O DN questionou o Ministério da Saúde sobre a criação das 18 unidades para Alzheimer anunciadas pela coordenadora da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados em Maio de 2009. A tutela esclareceu apenas que "a integração dos doentes de Alzheimer na Rede de Cuidados Continuados Integrados encontra-se em processo de implementação", não avançando se já foram abertas unidades para estes doentes.
Segundo Teresa Caeiro, as respostas sociais existentes para a doença são diminutas. "E o pior é que teremos cada vez mais pessoas com Alzheimer e que estão a viver sozinhas", afirma. Cruzando dados do Instituto Nacional de Estatística, a deputada acredita que "entre os 65 e 80 anos haverá entre 4600 e 45 mil pessoas com Alzheimer a viver sozinhas". "E não é difícil de acreditar que sejam as 45 mil pessoas", acrescenta.
A deputada, que ontem entregou no Parlamento um diploma reclamando mais soluções para o problema, frisa que "é inaceitável que não haja um levantamento exaustivo da prevalência da doença" e salienta que os 153 mil casos de demência em Portugal - 90 mil com Alzheimer - são estimativas a partir de dados europeus. Números que deverão duplicar nos próximos 20 anos atendendo à taxa de envelhecimento da população.
O projecto de resolução do CDS desafia o Governo a fazer um levantamento exaustivo da doença em Portugal, "de quantos doentes estão diagnosticados e por diagnosticar e por que não estão estes". "É preciso articular melhor as respostas de cuidados primários de saúde", frisa a deputada. Que quer uma "melhoria das respostas de especialidade e multidisciplinar", além do aumento de respostas dos cuidados continuados e paliativos. "É preciso reconhecer a doença como prioridade social e de saúde pública", acrescenta.
Para o director executivo da Associação Alzheimer Portugal, António Oliveira Costa, o problema é que "o Estado continua a não querer falar da doença", faltando o reconhecimento dos cuidadores familiares. "O trabalho e o grosso da despesa é sempre das famílias", salienta o responsável, sem conseguir estimar os gastos do Estado com estes doentes.
O DN questionou o Ministério da Saúde sobre a criação das 18 unidades para Alzheimer anunciadas pela coordenadora da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados em Maio de 2009. A tutela esclareceu apenas que "a integração dos doentes de Alzheimer na Rede de Cuidados Continuados Integrados encontra-se em processo de implementação", não avançando se já foram abertas unidades para estes doentes.
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