segunda-feira, 6 de setembro de 2010

SEGUNDO CARLOS CÉSAR Açores orgulhosos do apoio social




O presidente do Governo dos Açores realçou sábado a extensão e a importância da rede de equipamentos de apoio social existente na Região, mas insistiu na necessidade, ditada pela actual situação, de “fazer mais com os mesmos ou com menos recursos.”
Carlos César acrescentou que “há que mobilizar a sociedade e há que impor e fiscalizar uma gestão mais eficiente em todos os equipamentos e em todas as instituições, visto que têm ao seu dispor um orçamento que, basicamente, é o resultado da contribuição de todos os cidadãos dos Açores.”
Á construção dos equipamentos acresce, como disse, a manutenção do seu funcionamento, num investimento vultuoso e permanente que exige uma gestão criteriosa, sendo certo que “se há necessidade de uma Instituição Particular de Solidariedade Social avançar para um equipamento deste tipo, é por que existem pessoas para serem utentes destes serviços, o que quer dizer, também, que está aberta a possibilidade de uma iniciativa privada neste domínios.”
Falando na cerimónia de lançamento da primeira pedra da obra de construção de uma cozinha e lavandaria de apoio ao Lar de Idosos da Santa Casa da Misericórdia da Povoação – no valor de 1,4 milhões de euros, 1,3 dos quais da responsabilidade do Governo Regional – Carlos César disse que o volume desse apoio do executivo é revelador da dimensão do que está permanentemente em causa, bastando referir que, em S. Miguel, a capacidade de acolhimento em lares atinge os 350 lugares, número que espera aumentar para meio milhar até final da legislatura.
Lembrou, a propósito, que há 27 lares de idosos nos Açores, que correspondem a 1020 idosos acolhidos; existem 129 centros de convívio, frequentados por mais de quatro mil idosos; funcionam mais de uma dúzia de centros de dia, onde estão, em permanência, mais de três centenas de idosos; e há trinta e oito serviços de apoio domiciliário que abrangem cerca de 2200 beneficiários.
César frisou que, apesar de tudo, subsistem ainda alguns problemas, os quais levaram, de resto, à implementação, pelo Governo, de medidas de apoio suplementares àquelas que se encontram em vigor no resto do país.
Exemplificando, falou do complemento regional de pensão, que abrange cerca de trinta e seis mil pensionistas açorianos, o complemento solidário para idosos, de que beneficiam quase 3700 pessoas, e o sistema de comparticipação nos medicamentos, o COMPAMID, que abrange cerca de onze mil idosos.
Para Carlos César, tudo isso se integra na prestação de “um serviço social, nos Açores, do qual nos orgulhamos e do qual nos queremos continuar a orgulhar.”

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